Durante a noite, uma gangue fortemente armada assaltou a agência da Caixa Econômica Federal da cidade de Itajubá, Minas Gerais. Os assaltantes começaram a ação roubando carros de civis com o uso de fuzis, segundo relato da polícia local.
Uma mulher com duas crianças pequenas estava chegando na cidade, às 23 horas, quando foi surpreendida por 2 assaltantes que portavam fuzis com mira a laser. A condutora do carro afirmou que viu outros 2 criminosos a distância, tendo sido confirmado pela polícia, posteriormente, que os 2 haviam roubado o carro de um casal.
Os assaltos dos veículos foram apenas o início da ação. Os criminosos dirigiram-se ao batalhão da polícia local e atearam fogo em um dos carros roubados em frente a garagem da polícia. Enquanto as viaturas estavam impossibilitadas de saírem do batalhão, os bandidos atiraram em todo o prédio.
Imediatamente deslocaram-se até o banco da cidade. Durante a pilhagem da Caixa Econômica, parte do grupo protegia a porta do prédio. Os assaltantes atiraram em todos os carros que passavam perto da instituição, tendo ferido a perna esquerda de um civil.
Duas viaturas conseguiram chegar ao banco, iniciando uma troca de tiros com o “novo cangaço”. Neste momento, ninguém se feriu, mas a situação mudou durante a fuga dos criminosos.
Portando armamento .50, cuja finalidade é derrubar helicópteros e aviões, os criminosos feriram quatro policiais. Três agentes sofreram ferimentos médios, mas um foi gravemente ferido.
A artéria do braço esquerdo do policial foi baleada, causando intenso sangramento. O agente sobreviveu apenas devido a rápida aplicação de um torniquete por parte de seus colegas.
Os policiais logo cercaram a região do município de Itajubá, criando um bloqueio de diversos municípios vizinhos. Após o cerco, a polícia conseguiu capturar um homem que se declarou culpado. Ele foi preso e contou sobre planos do “cangaço” responsável pelo mega assalto.
Contudo, o juiz responsável pela audiência de custódia ordenou que o preso fosse libertado, sob a alegação de “participação não violenta” no evento. O Ministério Público recorreu para que o criminoso continuasse preso, conseguindo uma decisão positiva da justiça.
Não é a primeira vez que um mega assalto choca os brasileiros. O termo “Novo Cangaço” surgiu em 1990, quando grandes gangues nordestinas passaram a dominar e roubar cidades inteiras.
Em 2020, um grupo fortemente armado roubou 150 milhões de reais da cidade de Criciúma. O poder dos criminosos era tão alto que os policiais não conseguiram reagir. Os bandidos entraram e saíram do município sem maiores problemas.
Pessoas inocentes foram utilizadas como escudo humano pelos criminosos.
No Brasil, é comum o medo de ir até a esquina. De parar no semáforo. De atender o telefone. As casas possuem grades nas janelas, os condomínios possuem câmeras em cada região. Os lares replicam a estrutura de prisões.
Sente-se que a vida está em risco, todos os dias. Situações tristes são comuns, não importa qual seja a cidade, estado ou condição econômica.
A mãe que enterra seu filho mais novo. O pai, que é assaltado no trânsito voltando do trabalho. E o filho mais velho que não sabe se chegará da faculdade com seu celular e sua carteira.
Diversas políticas sobre segurança pública são instauradas no Brasil, mas o problema continua.
Para sanar a doença, é preciso primeiro realizar o diagnóstico.
Buscando trazer um panorama sério e profundo, sem usar a lente de ideologias políticas, a Brasil Paralelo lançou o documentário exclusivo: Entre Lobos.
O filme revela pela primeira vez as verdadeiras causas da insegurança que afeta todos os brasileiros.
Ele também irá mostrar o mundo real do combate ao crime, com o dia a dia e as dificuldades das polícias no Brasil.
No dia 20 de junho de 2022, o documentário Entre Lobos foi ao ar. Uma trilogia inédita sobre a maior crise da história recente do Brasil. Clique no link para ter acesso ao serviço de streaming da Brasil Paralelo, onde o documentário já está disponível.
Compartilhe! Quem você acha que precisa de ler sobre o novo cangaço e a situação atual da segurança pública do Brasil?
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