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Conselho Federal de Medicina institui comissão para entender o impacto da fé na saúde

Conheça a iniciativa do Conselho Federal de Medicina que busca entender como a prática religiosa contribui com o bem-estar.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
23/3/2025 16:49
CFM

O Conselho Federal de Medicina (CFM) instituiu a Comissão de Saúde e Espiritualidade para investigar a relação entre fé, espiritualidade e saúde.

O grupo, formado por pesquisadores e estudiosos com publicações científicas, analisará estudos que demonstrem como essas práticas podem prevenir doenças e melhorar a evolução clínica dos pacientes.

O objetivo é reunir evidências que auxiliem os médicos a orientar seus pacientes sobre o tema, complementando os cuidados já existentes.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a espiritualidade como um fator relevante no bem-estar.

"O que está sendo tratado aqui é sobre como o componente da espiritualidade pode vir a compor uma orientação médica terapêutica sem, no entanto, interferir no que hoje já existe".
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Um dos focos de estudo é a oração.

De acordo com Rosylane Rocha, presidente da comissão:

"Há pesquisas de médicos que já observaram que durante a prece há liberação de neurotransmissores do bem-estar no cérebro".

A comissão planeja um fórum no segundo semestre de 2025, conforme noticiado pela Agência Brasil:

"A comissão criada pelo Conselho Federal de Medicina deve realizar, no segundo semestre deste ano, um fórum com a participação de vários estudiosos e pesquisadores do assunto”.

Pesquisas indicam que pacientes que têm práticas espirituais relatam menor estresse e ansiedade, o que pode acelerar a recuperação e melhorar a resposta a tratamentos.
Além disso, a presença de capelães e programas de apoio em hospitais está associada a internações mais curtas e maior disposição dos pacientes, segundo estudos analisados.

  • No Brasil, existe uma lei federal que garante o acesso de representantes religiosos a hospitais públicos e privados. Trata-se da lei número 9.982, de 14 de julho de  2000.

“Aos religiosos de todas as confissões assegura-se o acesso aos hospitais da rede pública ou privada, bem como aos estabelecimentos prisionais civis ou militares, para dar atendimento religioso aos internados, desde que em comum acordo com estes, ou com seus familiares no caso de doentes que já não mais estejam no gozo de suas faculdades mentais”.

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