No pôr do sol do dia 1º, a rotina dos Judeus se transforma. Aviões deixam de decolar, estradas ficam vazias e sinagogas se enchem.
Durante 25 horas, a vida coletiva desacelera diante de uma das datas mais importantes do judaísmo: o Yom Kippur, conhecido como Dia da Expiação.
Considerado o dia mais sagrado do calendário judaico, o Yom Kipur encerra os Dez Dias de Penitência, iniciados no Rosh Hashaná, o Ano-Novo judaico.
Segundo a tradição Judaica, é o momento em que Deus sela o julgamento sobre o destino das pessoas para o ano seguinte. Por meio do jejum, da oração e da caridade, fiéis buscam alterar esse veredito espiritual.
O Yom Kippur está associado a um episódio narrado na Torá. Após receber os Dez Mandamentos no Monte Sinai, Moisés desceu e encontrou o povo adorando o bezerro de ouro.
"No décimo dia do sétimo mês afligirás tua alma e não trabalharás, pois neste dia, a expiação será feita para te purificar; perante Deus serás purificado de todos teus pecados.", de acordo com a Torá.
O profeta quebrou as tábuas e pediu perdão a Deus em favor de Israel. O dia em que o perdão foi concedido ficou marcado como o início da celebração.
No calendário hebraico, o Yom Kippur ocorre em 10 de Tishrei, geralmente entre setembro e outubro no calendário ocidental.
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