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Cultural
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Quem é Júlio Verne? Autor que marcou a ficção-científica e “previu o futuro”

Escritor descreveu tecnologias que só existiriam décadas depois, como o submarino e até videoconferências.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
11/11/2025 18:33
Wikipédia

Com mais de 60 romances publicados e traduzido para mais de 140 idiomas, Júlio Verne é aclamado como pai da ficção científica.

Ele não inventou o gênero, mas levou o segmento para um novo patamar com obras consagradas como Viagem ao Centro da Terra, Da Terra à Lua e Vinte Mil Léguas Submarinas.

Suas obras também chamam atenção por descreverem tecnologias que só viriam a ser desenvolvidas décadas após suas publicações.

Verne se tornou uma figura central da literatura mundial, conheça abaixo a história de um dos autores mais famosos do mundo.

A vida de Jules Vernes

Jules Gabriel Verne nasceu em 8 de fevereiro de 1828, em Nantes, uma cidade portuária no oeste da França

Filho mais velho de uma família rica, ele cresceu observando navios partirem para destinos longínquos

Aos 11 anos, tentou fugir de casa para embarcar como grumete, mas foi descoberto na primeira parada e devolvido ao pai.

Direito, literatura e teatro: as primeiras paixões em Paris

Atendendo aos desejos do pai, Verne se mudou para Paris para estudar Direito, curso que concluiria em 1849.

Apesar da formação, sua vocação estava na literatura. Ele frequentava salões literários da capital, escrevia peças de teatro e fazia amizades com escritores como Alexandre Dumas.

Trabalhou como secretário do Théâtre Lyrique, publicou contos científicos e poemas, no entanto começou a enfrentar sérias dificuldades financeiras

Para sobreviver, aceitou um emprego como corretor da bolsa de valores, profissão que lhe deu estabilidade para continuar escrevendo.

Ele se casou em 1857 com Honorine de Viane, uma viúva com duas filhas. Quatro anos depois teve seu único filho, Michel.

O encontro com Hetzel e o nascimento das "Viagens Extraordinárias"

A vida de Verne mudou em 1862, quando conheceu Pierre-Jules Hetzel. O manuscrito de Cinco Semanas entusiasmou o editor.

Hetzel que viu ali uma nova forma de literatura: científica, instrutiva, imaginativa. O livro foi publicado no ano seguinte, com enorme sucesso.

O editor propôs um contrato de longo prazo, segundo o qual Verne escreveria dois romances por ano

Nascia a coleção Viagens Extraordinárias, que incluiria mais de 50 títulos e consolidaria seu nome na literatura.

Entre 1863 e 1886, Verne publicou suas obras mais famosas, combinando fatos científicos, geografia detalhada, personagens marcantes e tramas de aventura. 

Durante esse período, comprou iates, viajou por vários países e fixou residência em Amiens, onde também atuou como vereador.

Reconhecimento, tragédias e a virada para o pessimismo

Na década de 1870, Verne foi condecorado com a Legião de Honra e viveu o auge de sua carreira. 

Mas os anos seguintes foram marcados por problemas. Em 1886, foi baleado por um sobrinho com problemas mentais e ficou com uma deficiência na perna. Hetzel morreu pouco depois, assim como sua mãe.

Esses episódios marcaram uma mudança em sua obra. Os romances se tornaram mais sombrios, refletindo preocupação com os riscos da tecnologia e o orgulho da ciência. 

O herói otimista cedeu espaço a personagens solitários, cientistas obsessivos e fins ambíguos.

Mesmo assim, Verne permaneceu produtivo até o fim da vida. Morreu em 24 de março de 1905, aos 77 anos. 

Seu filho Michel continuaria publicando suas obras póstumas, muitas delas profundamente alteradas.

Um visionário do impossível

Embora Júlio Verne nunca tenha se proposto a “prever o futuro”, muitas de suas ideias se tornaram realidade. Por isso, ele é chamado até hoje de profeta da ciência.

Em Vinte Mil Léguas Submarinas, imaginou o submarino elétrico, que só passou a existir cerca de 17 anos após a publicação

No livro Da Terra à Lua, descreveu o local de lançamento próximo ao atual Cabo Canaveral com coordenadas precisas. 

Antecipou ainda o mergulho livre, videoconferência, velas solares, bombas atômicas, carros movidos a motor e até computadores rudimentares.

Em sua obra Paris no Século XX, rejeitada em vida por ser “fantasiosa demais”, Verne descreveu um cenário semelhante ao mundo atual.

A cidade era descrita com arranha-céus, redes de transporte subterrâneo, carros movidos a gás e uma sociedade dominada pela tecnologia.

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