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Política
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Spotify Brasil teria censurado Zezé Di Camargo por opinião política

Os irmãos entraram em uma “lista proibida” da plataforma em 2022 por apoiarem um ex-presidente.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
11/11/2025 19:04
Bahia.Ba

Em 2022, Zezé Di Camargo e Luciano teriam sido bloqueados nos bastidores do Spotify Brasil, segundo informações da colunista Fábia Oliveira.

Os irmãos foram incluídos em uma “lista proibida” de artistas que não deveriam ter seus lançamentos promovidos nas playlists oficiais da plataforma.

O motivo seria o apoio político de Zezé a um ex-presidente da República, o que teria levado editores da empresa a vetarem o cantor por “questões de imagem”.

A decisão teria ocorrido durante uma reunião entre representantes do Spotify e executivos de um selo musical.

Um dos curadores responsáveis pelas listas de reprodução brasileiras teria sido direto: “não apoiaremos os lançamentos de Zezé Di Camargo”, afirmando que o cantor estava “queimado”.

Na época, Zezé se preparava para lançar seu projeto solo “Voz & Violão”, que acabou recebendo pouca visibilidade nas plataformas, fato que, segundo a denúncia, não foi coincidência.

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Sobrou para o Luciano

A restrição teria atingido também Luciano Camargo, que lançava seu projeto gospel no mesmo período.

De acordo com a fonte citada, o álbum foi recusado pelos editores do Spotify, apesar da relevância do mercado religioso na plataforma. “Luciano sofreu censura por ser irmão de Zezé”, relatou a fonte.

A política interna de curadoria teria se tornado mais ideológica do que artística, excluindo artistas com posicionamentos considerados “polêmicos” pelos gestores.

Suspeitas de viés e reação nos bastidores

A denúncia afirma que o Spotify mantém uma imagem pública de pluralidade e diversidade, mas que nem todos os funcionários seguem esse princípio.

Um colaborador de alto escalão teria sido visto no escritório com camiseta de cunho político, o que alimentou críticas sobre a falta de neutralidade.

Fontes próximas aos artistas defendem que Daniel Ek, CEO global da empresa, deveria rever as práticas locais.

“Zezé e Luciano são recordistas de vendas e donos de um catálogo avaliado em R$ 300 milhões. Não faz sentido ignorar uma carreira desse porte”, disse um produtor musical ouvido pela coluna.

O Spotify Brasil não se pronunciou oficialmente sobre o caso até o momento.

Zezé vence ação contra o Facebook

O episódio surge pouco depois de Zezé Di Camargo vencer um processo judicial contra o Facebook por uso indevido de imagem com inteligência artificial.

Em setembro, perfis no Instagram publicaram um vídeo manipulado por IA em que o cantor aparecia apoiando um impeachment falso do ministro Alexandre de Moraes.

A Justiça reconheceu o dano à imagem do artista e determinou que o Facebook removesse o conteúdo e revelasse os dados dos responsáveis pelas publicações, incluindo telefone, e-mail e localização.

Seus advogados, Matheus Pupo e João Mazzieiro, celebraram a vitória e reforçaram que o cantor continuará combatendo o uso indevido de sua imagem:

“O uso de inteligência artificial para manipular voz e imagem de artistas é conduta ilícita e será sempre combatida”, afirmaram.

Enquanto Zezé Di Camargo obteve vitória na Justiça contra o uso indevido de sua imagem, a denúncia sobre o Spotify adiciona um novo capítulo à relação entre artistas, plataformas digitais e liberdade de expressão. O caso segue sem posicionamento oficial da empresa.

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