O centro de Londres foi tomado por uma multidão que atendeu à convocação do ativista britânico Tommy Robinson.
O ato, batizado de “Unite the Kingdom”, reuniu milhares de pessoas em defesa da liberdade de expressão e em homenagem ao ativista americano Charlie Kirk, assassinado na última quarta-feira (10).
Segundo Robinson, “milhões participaram do nosso evento ‘Por Nosso Reino Unido’”. Já a BBC e o Times estimaram que cerca de 100 mil pessoas estiveram presentes .
A manifestação se concentrou em Whitehall, área central da capital britânica, onde Robinson discursou contra políticos e decisões judiciais.
Robinson afirmou que as cortes do Reino Unido “colocam os direitos dos migrantes sem documentos acima dos da comunidade local”.
Entre os convidados no palco estava Steve Bannon, ex-estrategista de Donald Trump. A apresentadora de TV Katie Hopkins e o ator Lawrence Fox também compareceram.
Enquanto isso, cerca de 5 mil pessoas participaram de uma outra manifestação chamada “Marcha Contra o Fascismo”, organizada pelo grupo Stand Up To Racism, segundo a Polícia Metropolitana.
Para evitar confrontos, a força mobilizou cerca de 1.500 agentes e instalou barreiras criando uma “área neutra” entre os dois grupos . Ainda assim, a polícia informou que alguns oficiais foram atingidos por objetos arremessados ao tentar conter manifestantes que buscavam atravessar os bloqueios .
Pelas redes sociais, Robinson comemorou a mobilização.
“A Grã-Bretanha está acordada, não temos mais medo, vocês não vão tirar nosso direito à liberdade de expressão”, escreveu.
Em outra postagem, declarou: “Milhões participaram do nosso evento ‘Por Nosso Reino Unido’. Este é o maior protesto da história britânica. Patriotas britânicos estão gritando o nome de @charliekirk11 em sua memória” .
Já no outro protesto, a deputada independente Diane Abbott disse que os presentes se reuniram para mostrar unidade. “Sabemos que o racismo, a violência e o fascismo não são novidade”, afirmou. “Mas sempre derrotamos esse racismo e essa violência”.
A marcha de Robinson foi encerrada às 14h pelo horário de brasilia, enquanto a manifestação contrária terminou duas horas antes, conforme acordo entre organizadores e a polícia.
Charlie Kirk, um dos maiores líderes da direita americana, foi baleado nesta quarta-feira (10) durante um evento na Utah Valley University, em Orem, no estado de Utah.
O tiro atingiu o pescoço enquanto ele discursava sob uma tenda no pátio da universidade, na turnê American Comeback Tour.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que ele cai após o disparo.
O presidente Donald Trump anunciou a morte de Charlie Kirk às 17h40 desta quarta-feira.
"O Grande, e até mesmo Lendário, Charlie Kirk está morto. Ninguém compreendia ou tinha o Coração da Juventude dos Estados Unidos da América melhor do que Charlie. Ele era amado e admirado por TODOS, especialmente por mim, e agora não está mais entre nós. Melania e meus pêsames à sua linda esposa Erika e à família. Charlie, nós te amamos!"
Aos 31 anos, Kirk tornou-se um dos rostos mais conhecidos do conservadorismo nos Estados Unidos.
Cofundador e diretor-executivo da Turning Point USA, ganhou projeção nacional ao mobilizar jovens em defesa de livre mercado, governo limitado e valores tradicionais.
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