
109 mortos foram identificados e tiveram as identidades divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (31).
De acordo com o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, 78 tinham histórico criminal grave, incluindo homicídio e tráfico, e 43 eram foragidos da Justiça.
Mais da metade dos mortos vieram de outros estados:
“As investigações mostram que os complexos da Penha e do Alemão se tornaram o centro de decisão nacional do Comando Vermelho. Lá são feitos treinamentos de tiro e formação de marginais para atuarem em outros estados”, disse Curi.
A ação, que envolveu 2.500 agentes das polícias Civil e Militar, tinha como objetivo desarticular o Comando Vermelho (CV) e cumprir 100 mandados de prisão e 150 de busca e apreensão.
O resultado:
Foram apreendidos:
Segundo o governador Cláudio Castro, o trabalho continuará.
“Nosso papel é livrar a sociedade do tráfico e da milícia, garantindo o direito de ir e vir.”
A Polícia Civil confirmou a morte de líderes do CV em nove estados:
Uma pesquisa AtlasIntel mostrou que a operação tem apoio da maioria dos brasileiros (55%), índice que sobe para 62% no Rio de Janeiro e 80% entre moradores de favelas.
Apesar das críticas de entidades de direitos humanos e da ONU, que classificou a operação como “horrorizante”, o governo fluminense afirma que todas as mortes ocorreram em confrontos armados.
Todos os presos tiveram prisão preventiva decretada nas audiências de custódia.
O principal alvo da operação, Edgar Alves de Andrade, o Doca, conseguiu fugir. Considerado o maior chefe do CV em liberdade, ele está logo abaixo de Marcinho VP e Fernandinho Beira-Mar na hierarquia da facção.
De acordo com a polícia, Doca usou “soldados” do tráfico como barreira para escapar. O Disque Denúncia oferece R$100 mil por informações sobre o paradeiro dele.
Lista oficial de 109 identificados pelo Instituto Médico-Legal (IML):




A megaoperação realizada na última terça-feira (28) mobilizou cerca de 2.500 agentes das polícias Civil e Militar e cumpriu 160 mandados de prisão contra integrantes do Comando Vermelho (CV). O objetivo era conter o avanço da facção na zona norte da capital.
Durante a ação, houve resistência armada, explosões e até ataques com drones, que lançaram bombas contra os policiais. O saldo inicial divulgado pelo governo estadual foi de 64 mortos, entre eles quatro policiais.
De acordo com a Defensoria Pública do Rio, o número chegou a 132, com 128 civis e quatro agentes.
Moradores relataram tiroteios intensos e fuga de criminosos por rotas alternativas. Nas redes sociais, surgiram vídeos mostrando homens armados se preparando para o confronto horas antes do início da operação.
Além das mortes, a operação deixou 12 policiais baleados, quatro deles mortos, e resultou em 81 prisões. A cidade viveu um dia de paralisia: escolas suspenderam aulas, comércios fecharam e ruas ficaram vazias.
O caso ainda está sob apuração. O governo estadual e o Ministério Público devem avaliar se houve falha no sigilo da operação ou simples previsibilidade diante da mobilização de tropas.
Por enquanto, o que se sabe é que a ação expôs novamente a complexidade do combate ao crime organizado no Rio de Janeiro, onde cada avanço da polícia traz, junto, novas perguntas sobre segurança, estratégia e controle.
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