
O Comando Vermelho, facção criminosa nascida nas prisões do Rio de Janeiro e hoje espalhada por países como Venezuela e Bolívia, pode sofrer um duro golpe. Seu principal líder, Doca da Penha, está sendo procurado na megaoperação da Polícia Civil nesta terça-feira (28), e oferece R$ 100 mil por informações sobre seu paradeiro.
Na operação foi preso Thiago do Nascimento Mendes, conhecido como “Belão do Quintungo”, seu operador financeiro.
A operação desencadeou intensos confrontos, com 64 mortos até o momento; entre eles, quatro policiais, dois da Civil e dois do BOPE.
Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca da Penha ou Urso, é apontado como o principal líder do Comando Vermelho no Rio de Janeiro.
Nascido e criado na comunidade da Penha, Doca entrou para o crime ainda jovem, nos anos 2000. Com o tempo, passou a controlar o tráfico em áreas estratégicas da Zona Norte e Zona Oeste, como Gardênia Azul e César Maia.
Investigado por mais de 100 assassinatos e citado em 329 investigações, Doca é acusado de ordenar execuções, desaparecimentos e ataques contra forças de segurança.
Foi o mandante da morte de três médicos em 2023 e do ataque a uma delegacia em 2025. Capturado em uma megaoperação da Polícia Civil, sua prisão representa um dos maiores golpes recentes contra o Comando Vermelho.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro está executando uma megaoperação policial nas favelas dominadas pelo Comando Vermelho.
A ação que prendeu Doca da Penha deixou ao menos 20 mortos e 79 presos, revelando o tamanho da estrutura da facção.
A ofensiva das forças de segurança busca retomar territórios e enfraquecer o tráfico, que há anos disputa espaço com milícias.
A última atualização feita pela Agência Brasil sobre a megaoperação é de 64 mortos, mais de 100 presos e mais de 75 armas de guerra foram apreendidas.
Reações nas redes sociais chamam à megaoperação de “genocídio do povo preto”.
A vereadora do Rio pelo PSOL, Thais Ferreira, acusou o governador do Rio de extermínio.
O perfil da @Thairizard, por sua parte, chamou o Rio de narco-Estado:
O perfil Clarke de Souza compartilhou imagens das reações à morte dos agentes da polícia na operação:
Flávio Gordon, antropólogo e escritor, criticou as reações que denunciam o suposto genocídio:
Mayara Souza denunciou que o povo pobre do Rio de Janeiro estava sofrendo um genocídio.
O que vem acontecendo no Rio de Janeiro é similar aos conflitos armados no Oriente Médio. Facções criminosas impuseram o crime como a nova lei no estado, e tornaram os civis reféns dela.
A Brasil Paralelo foi até o Rio de Janeiro buscando a verdade por trás das chamas no documentário “Rio de Janeiro: Paraíso em Chamas”.
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