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Atualidades
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Quem é Doca da Penha? O chefe do Comando Vermelho pelo qual a Polícia do Rio oferece R$ 100 mil

Investigado por mais de 100 assassinatos, Doca da Penha é o principal líder do Comando Vermelho na Penha e na Zona Oeste do Rio.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
28/10/2025 17:12
Reprodução

O Comando Vermelho, facção criminosa nascida nas prisões do Rio de Janeiro e hoje espalhada por países como Venezuela e Bolívia, pode sofrer um duro golpe. Seu principal líder, Doca da Penha, está sendo procurado na megaoperação da Polícia Civil nesta terça-feira (28), e oferece R$ 100 mil por informações sobre seu paradeiro.

Na operação foi preso Thiago do Nascimento Mendes, conhecido como “Belão do Quintungo”, seu operador financeiro.

A operação desencadeou intensos confrontos, com 64 mortos até o momento; entre eles, quatro policiais, dois da Civil e dois do BOPE.

Quem é Doca da Penha?

Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca da Penha ou Urso, é apontado como o principal líder do Comando Vermelho no Rio de Janeiro. 

Nascido e criado na comunidade da Penha, Doca entrou para o crime ainda jovem, nos anos 2000. Com o tempo, passou a controlar o tráfico em áreas estratégicas da Zona Norte e Zona Oeste, como Gardênia Azul e César Maia.

Investigado por mais de 100 assassinatos e citado em 329 investigações, Doca é acusado de ordenar execuções, desaparecimentos e ataques contra forças de segurança. 

Foi o mandante da morte de três médicos em 2023 e do ataque a uma delegacia em 2025. Capturado em uma megaoperação da Polícia Civil, sua prisão representa um dos maiores golpes recentes contra o Comando Vermelho.

O que está acontecendo no Rio de Janeiro?

A Polícia Civil do Rio de Janeiro está executando uma megaoperação policial nas favelas dominadas pelo Comando Vermelho

A ação que prendeu Doca da Penha deixou ao menos 20 mortos e 79 presos, revelando o tamanho da estrutura da facção. 

A ofensiva das forças de segurança busca retomar territórios e enfraquecer o tráfico, que há anos disputa espaço com milícias. 

A última atualização feita pela Agência Brasil sobre a megaoperação é de 64 mortos, mais de 100 presos e mais de 75 armas de guerra foram apreendidas.

Parte da Esquerda chama megaoperação de genocídio

Reações nas redes sociais chamam à megaoperação de “genocídio do povo preto”. 

A vereadora do Rio pelo PSOL, Thais Ferreira, acusou o governador do Rio de extermínio.

O perfil da @Thairizard, por sua parte, chamou o Rio de narco-Estado: 

O perfil Clarke de Souza compartilhou imagens das reações à morte dos agentes da polícia na operação:

Flávio Gordon, antropólogo e escritor, criticou as reações que denunciam o suposto genocídio:

Mayara Souza denunciou que o povo pobre do Rio de Janeiro estava sofrendo um genocídio.

O que vem acontecendo no Rio de Janeiro é similar aos conflitos armados no Oriente Médio. Facções criminosas impuseram o crime como a nova lei no estado, e tornaram os civis reféns dela. 

A Brasil Paralelo foi até o Rio de Janeiro buscando a verdade por trás das chamas no documentário “Rio de Janeiro: Paraíso em Chamas”.

Quero assistir ao Rio de Janeiro: Paraíso em Chamas.

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