Além de parlamentar e engenheira, trabalha há décadas em organizações sociais e filantrópicas católicas de Caracas.
Em 2010, chegou à Assembleia Nacional como deputada independente. Ao longo da campanha, adotou um discurso anticomunista, crítico às expropriações.
Como deputada, passou a falar abertamente contra e Hugo Chávez, chegando a enfrentá-lo em público.
Em 2012, María confrontou o presidente durante seu último discurso na Assembleia Nacional. Ela lhe disse que a “Venezuela decente” não queria avançar para o comunismo:
“Como você pode dizer que respeita o setor privado na Venezuela quando se dedica à expropriação, o que é roubar”.
Ele ouviu-a até o fim e respondeu com sarcasmo em meio aos aplausos dos seguidores:
“Ele saiu do ranking para debater comigo. Sinto muito, sinto muito. Mas essa é a verdade. Você até me chamou de ladrão na frente do país, mas não vou te ofender. Águia não caça moscas, deputada”.
Chávez ainda a aconselhou a “vencer as primárias e enfrentá-lo na eleição presidencial”.
Foi nesse período que ela disputou as primárias da oposição pela primeira vez. Acabou perdendo para Henrique Capriles, candidato que desistiu no último minuto.
De acordo com o El País, seu embate com o governo da Venezuela intensificou-se após a vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais de 2013. A disputa foi denunciada pela oposição como fraudulenta.



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