O governo americano anunciou que enquadrou Alexandre de Moraes na Lei Magnitsky.
O comunicado oficial afirma que o ministro sofrerá congelamento de bens, proibição de transações com americanos e cancelamento de visto
A medida gerou uma série de reações nas redes sociais, tanto de pessoas celebrando como criticando a decisão.
A ministra Gleisi Hoffmann disse que a medida é “um ato violento e arrogante”. Ela também culpou a família Bolsonaro, a quem chamou de traidores da pátria:
“A nova sanção do governo Trump ao ministro Alexandre de Moraes é um ato violento e arrogante. Mais um capítulo da traição da família Bolsonaro ao país. Nenhuma Nação pode se intrometer no Poder Judiciário de outra. Solidariedade ao ministro e ao STF. Repúdio total do governo Lula a mais esse absurdo.”
O deputado falou que “defender o ministro Alexandre de Moraes é defender o Brasil” e declarou que a medida é uma interferência no Judiciário brasileiro.
Ele seguiu falando que se trata de uma “afronta a soberania do Brasil e a independência do nosso Judiciário”.
O deputado suspenso André Janones chamou Trump de “canalha” e o acusou de envolvimento com pedofilia.
“URGENTE! BRASIL SOB ATAQUE Donald Trump ACABA de aplicar a Lei Magnitsky em Alexandre de Moraes. Se esse laranjão CANALHA acha que manda no mundo, está muito enganado, o Brasil é NOSSO e não vai deixar de prender o vagabundo do Bolsonaro por desejo de um pedófilo como Trump”
O presidente americano tem sido acusado de relações com o caso Jeffrey Epstein após o Departamento de Justiça encerrar o caso.
O bilionário que foi preso por exploração sexual e tráfico sexual mantinha relações próximas com a alta sociedade americana
O influenciador usou sua conta no X para dizer que Bolsonaro será preso, independentemente do que aconteceu com Moraes:
O deputado fez uma publicação defendendo que a medida tem um peso simbólico muito importante:
“É simbólico, e contundente, que uma das maiores democracias do mundo tenha reconhecido os sinais alarmantes de autoritarismo vindos”.
Ele também relembrou os esforços de outros nomes importantes para que a decisão fosse aprovada:
“Esse movimento não surgiu do nada. Vozes brasileiras, como a de Olavo de Carvalho há 4 anos deu o norte, e especialmente de Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, com dezenas de outros deputados, que há tempos alertam o mundo sobre o que acontece por aqui, ajudaram a abrir essa brecha.”
O parlamentar comemorou a decisão falando que “a luz no fim do túnel começa a aparecer”.
Ele também divulgou um vídeo no qual explicou o que aconteceu e convocou a população para uma manifestação no dia 3 de agosto.
Na gravação Van Hattem afirma que a aplicação da lei era uma forma de fazer Moraes “provaria de seu próprio veneno”.
“Chegou o dia em que Alexandre de Moraes provaria de seu próprio veneno, no entanto ele, provando por meio de uma sanção baseada na lei americana, enquanto ele próprio aplicou inúmeras, milhares de sanções, perseguições, prisões e censura a brasileiros e a cidadãos estrangeiros, inclusive norte americanos, sem nenhum respaldo legal, nm da lei brasileira e nem da lei americana.”
André Marsiglia
O jurista especializado em liberdade de expressão disse que o governo americano está pressionando o STF a “expurgar” Moraes:
“Parece-me também que a sanção ter se voltado, neste primeiro momento, apenas contra Moraes é um alerta aos demais ministros. Os EUA esperam que o STF isole Moraes e o expurgue, ou para fora da Corte, ou para dentro da Constituição”.
Em outra publicação, Marsiglia destacou que as pessoas enquadradas na Lei Magnitsky são acusadas de crimes graves:
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