As Forças Armadas do Irã anunciaram uma nova onda de ataques com armas "novas e avançadas" contra Israel.
O comandante das forças terrestres do exército iraniano, Kiomars Heidari, afirma que os ataques "se intensificarão nas próximas horas".
Os dois países têm se bombardeado desde a sexta-feira passada (13), quando Israel lançou uma ofensiva surpresa contra o Irã.
Os ataques israelenses atingiram dezenas de alvos, incluindo instalações do programa nuclear iraniano. Além disso, a operação matou militares de altas patentes e cientistas nucleares.
O governo de Israel afirmou que o ataque foi feito para impedir que o Irã desenvolva armas nucleares.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu classificou o programa nuclear iraniano como uma "ameaça existencial":
"Não teremos um segundo holocausto, um holocausto nuclear. Já tivemos um no século passado - o Estado judeu não vai permitir que o holocausto seja cometido contra o povo judeu. Isso não vai acontecer." Disse Netanyahu durante uma entrevista para a Fox News.
Segundo o governo israelense, o Irã já teria urânio enriquecido suficiente para produzir pelo menos nove bombas atômicas.
O país persa estaria a apenas "meses" de conseguir construir um artefato. Essas informações teriam sido compartilhadas com agentes americanos.
Há décadas o país alega que seu programa nuclear existe apenas para propósitos pacíficos, como fornecimento de energia.
O governo iraniano acusa Israel de promover uma "declaração de guerra", violar a soberania do país e o direito internacional.
O ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, enviou uma carta à ONU pedindo que o Conselho de Segurança "trate imediatamente dessa questão".
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, prometeu um "destino amargo e doloroso" para Israel.
Em resposta ao ataque inicial, o Irã lançou centenas de mísseis balísticos e drones contra Israel, com alguns atingindo cidades como Tel Aviv e Haifa.
A troca de ataques já deixou um rastro de destruição e mais de 240 mortos nos dois países, com quase 1.300 feridos só no Irã, segundo agências de notícias.
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