Após os ataques lançados contra alvos militares no Irã, o governo de Israel anunciou, nesta sexta-feira (13), o fechamento temporário de suas embaixadas ao redor do mundo. A medida inclui a suspensão de todos os serviços consulares, como emissão de documentos e assistência jurídica, e reforça o clima de alerta em meio à escalada do conflito.
O comunicado orienta os cidadãos israelenses no exterior a não exibirem símbolos judaicos ou israelenses em locais públicos e a colaborarem com as forças de segurança locais caso enfrentem hostilidade.
“À luz dos desenvolvimentos recentes, as missões israelenses em todo o mundo estarão fechadas e os serviços consulares não serão prestados”, diz a nota oficial.
Israel também solicitou que seus cidadãos atualizem suas localizações por meio de um formulário online. A estratégia remete aos protocolos adotados após os ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro de 2023, usados para rastrear reservistas e organizar voos de repatriação.
Em Berlim, a embaixada estava fechada nesta manhã, e agentes de segurança monitoravam a área. Situação semelhante foi registrada em Estocolmo, onde viaturas policiais foram posicionadas em frente à Grande Sinagoga da cidade.
O chanceler alemão Friedrich Merz afirmou que a Alemanha está reforçando a proteção de locais de relevância judaica e israelense, em diálogo direto com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
A ofensiva de Israel incluiu alvos nucleares e militares no Irã. Segundo informações das Forças de Defesa de Israel (IDF), o objetivo era neutralizar a ameaça iraniana à segurança nacional e impedir o avanço do programa atômico de Teerã. Vários comandantes militares iranianos teriam sido mortos.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comentou o episódio afirmando que o Irã "trouxe o ataque para si" ao recusar um acordo proposto há dois meses. Em uma publicação recente, Trump alertou:
“Com os próximos ataques já planejados sendo ainda mais brutais, o Irã tem agora, talvez, uma segunda chance.”
A declaração reacende a polêmica sobre a condução americana na mediação dos conflitos e reforça a pressão sobre Teerã para retomar negociações diplomáticas.
A guerra no oriente médio não se limita aos campos de batalha, ela também se desenrola no terreno das narrativas. Em meio à polarização global, muitos se posicionam sem conhecer de fato a história, a cultura e a realidade das pessoas envolvidas.
Foi para romper essa barreira que a Brasil Paralelo decidiu ir ao Oriente Médio e ouvir diretamente professores, militares, líderes religiosos e civis, tanto palestinos quanto israelenses.
O resultado dessa investigação é o documentário From the River to the Sea. A produção oferece uma visão ampla, humana e direta do que está em jogo no conflito.
Entenda, pela voz dos próprios envolvidos, o que realmente está acontecendo na região.
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