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Israel
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Hamas tentou convencer o Irã a participar do atentado de 07 de outubro, mostram documentos secretos

Atas de reuniões do grupo terrorista foram revisadas pelo The Times e divulgadas pelo The New York Times.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
14/10/2024 14:06
Yahya Sinwar, em abril de 2023, na Cidade de Gaza. Documentos mostram que ele e outros líderes do Hamas queriam tempo para embalar os líderes israelenses em uma falsa sensação de segurança antes de atacar Israel. Foto: Samar Abu Elouf para o The New York Times

Yahya Sinwar é o líder do Hamas e foi o arquiteto do massacre de 07 de outubro de 2023. Ele encontra-se em fuga do exército israelense após quase ter sido capturado em um dos túneis do Hamas na Faixa de Gaza. Mesmo sem a prisão de Sinwar, as forças militares israelenses conseguiram acesso a documentos secretos que mostram reuniões com comandantes do Hamas convocadas por ele. 

Os registros revelam um esforço de Yahya Sinwar em convencer o Hezbollah e o Irã a participarem do ataque ou pelo menos se comprometerem a apoiar a organização na guerra que se seguiria após o atentado.

Desde 2021, o grupo simulava desistir de ataques contra Israel, enquanto secretamente negociava com o Irã. A expectativa de Sinwar era que um ataque poderoso e a conflagração de um conflito generalizado na região levasse ao colapso de Israel. 

O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, nega que o Irã tenha tido qualquer tipo de participação no planejamento e execução do ataque terrorista de 07 de outubro de 2023

A guerra entre Israel e Palestina só pode ser compreendida se o ocidente escutar as pessoas que vivem essa realidade. A Brasil Paralelo foi até o Oriente Médio entrevistar palestinos e israelenses sobre a realidade do conflito. O resultado foi o filme From the River to the Sea, que você pode assistir gratuitamente clicando aqui.

O que revelam as atas obtidas?

O The New York Times apresentou os principais pontos dos documentos obtidos pelo The Times

  • O Hamas planejou o ataque no outono de 2022, ele atrasou devido ao desejo do grupo de conseguir o apoio do Irã e do Hezbollah.
  • A situação interna de Israel, que enfrentava uma crise política, foi um dos fatores que motivaram a ação. 
  • Em julho de 2023, o Hamas se encontrou no Líbano com um comandante iraniano para pedir ajuda. O comandante afirmou apoiar o plano, mas que precisavam de mais tempo para se preparar.
  • O Hamas concluiu que Irã e Hezbollah apoiavam a ação, mas julgaram não ter tempo de esperar que eles entrassem totalmente no plano. Precisavam agir antes que Israel instalasse o seu sistema antimíssil mais avançado. 
  • O desejo de atrapalhar as relações de amizade entre Israel e Arábia Saudita também é um dos motivos citados para a ação. 
  • Assim como o aumento das ocupações israelenses na Cisjordânia e os esforços do país para controlar o complexo da mesquita de Aqsa em Jerusalém. 
  • O Hamas tentou convencer Israel de que não queria conflito por dois anos a fim de fazer o seu inimigo abaixar a guarda. 

Como os documentos foram descobertos?

No final de janeiro de 2024, soldados israelenses encontraram as atas em um computador que estava no centro de comando subterrâneo do Hamas no sul da Faixa de Gaza. O The Times verificou a autenticidade das atas por meio de especialistas e membros do Hamas.

Os militares israelenses também se manifestaram e publicaram um relatório confirmando que os documentos são reais.

A descoberta da ata levou a polêmicas dentro do serviço de inteligência israelense, já que eles consideram uma falha o exército do país não ter tido acesso a esses planos antes que o ataque acontecesse. 

Procurados pelos jornalistas, o Hamas e o Hezbollah recusaram-se a responder às perguntas. O exército de Israel também não se manifestou. Já o Irã, negou todas as acusações presentes nas atas.

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