O Hamas estaria oferecendo recompensas em dinheiro para quem matar ou ferir trabalhadores humanitários americanos e palestinos na Faixa de Gaza.
A denúncia foi feita pela Gaza Humanitarian Foundation (GHF), uma organização de ajuda humanitária apoiada pelos Estados Unidos e por Israel.
Em um comunicado exclusivo enviado à Fox News, a GHF afirmou ter recebido "relatos críveis" sobre a ameaça:
"De acordo com esses relatos, o Hamas colocou a cabeça de nossos seguranças americanos e de nossos trabalhadores humanitários palestinos a prêmio, oferecendo recompensas em dinheiro para qualquer um que os fira ou mate. [...] Os alvos da brutalidade do Hamas são heróis que estão simplesmente tentando alimentar o povo de Gaza no meio de uma guerra."
A GHF foi criada após acusações de que o Hamas estaria roubando a ajuda humanitária que chega a Gaza ou taxando os produtos para lucrar com a venda.
O grupo tem como objetivo distribuir comida diretamente aos civis, sem passar pelo controle do Hamas.
A organização afirma já ter distribuído quase 50 milhões de refeições para mais de 800.000 pessoas.
O embaixador dos EUA em Israel, Mike Huckabee, afirmou que a GHF se tornou a única forma de garantir que a ajuda chegue aos civis sem ser desviada.
Para ele, "a principal ferramenta do Hamas para controlar Gaza se foi", e por isso o grupo estaria reagindo com violência.
Entenda o conflito entre Israel e Hamas para além das narrativas da mídia ocidental com o documentário From the River to the Sea. Assista abaixo:
A denúncia sobre as recompensas surge após ataques diretos aos trabalhadores da GHF.
Um ônibus que transportava mais de duas dúzias de trabalhadores palestinos da organização foi atacado perto da Mesquita de Quba, em Khan Younis.
Oito trabalhadores morreram e outros ficaram feridos, espancados e baleados. O diretor da Al-Khazindar Company, um grupo palestino que trabalha com a GHF, afirmou que o ataque foi realizado por militantes do Hamas após "várias ameaças".
a mídia do grupo terrorista publicou uma declaração afirmando que suas forças têm "plena autoridade e mandato para atacar decisivamente qualquer entidade ou indivíduo que colabore com os planos do inimigo".
O grupo terrorista disse que "todos os agentes, ladrões e gangues criminosas armadas são considerados alvos legítimos da resistência e de seu aparato de segurança".
O reverendo Johnnie Moore, presidente da GHF, confirmou que os relatos sobre as recompensas são baseados em "informações novas e críveis" e deixou um aviso:
"O Hamas seria muito imprudente em testar a determinação do [Presidente Donald Trump]."
Mike Huckabee também criticou o que chamou de "silêncio da ONU" sobre a brutalidade do Hamas contra os trabalhadores humanitários.
A GHF está exigindo que a comunidade internacional se posicione contra as ameaças do Hamas.
"O Hamas, através dessas ameaças violentas e crescentes, está mostrando ao mundo que prefere o caos e a fome à paz e à ajuda", disse a organização em nota.
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