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Atualidades
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Guerra próxima do fim? Hamas aceita cessar-fogo

Ministro do STF defendeu soberania nacional em decisão que barrou ações de municípios no exterior

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
18/8/2025 17:19
MAHMUD HAMS / AFP

O Hamas aceitou uma proposta de cessar-fogo mediada pelo Egito e pelo Catar. Fontes do grupo confirmaram à imprensa internacional que o novo texto prevê uma trégua de 60 dias e a libertação de parte dos reféns israelenses ainda mantidos em Gaza.

Israel, até a tarde desta segunda-feira (18), não havia se pronunciado oficialmente.

Representantes do Hamas aprovaram integralmente o texto apresentado pelos mediadores egípcios, sem pedir alterações.

A rede Al Jazeera também informou que a proposta inclui a libertação de reféns em troca da suspensão das operações militares israelenses durante o período de trégua.

Reféns e negociações

Dos 251 israelenses sequestrados em 7 de outubro de 2023, 49 permanecem em Gaza, segundo o Exército de Israel. Entre eles, estão os corpos de 27 pessoas.

Ainda não há clareza sobre como se dará a troca por prisioneiros palestinos, ponto de divergência em rodadas anteriores de negociação.

O ministro das Relações Exteriores do Egito, Badr Abdelatty, afirmou nesta segunda-feira que o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, esteve em Rafah para “exercer a máxima pressão” sobre as partes.

Uma fonte egípcia disse que o acordo segue de perto uma proposta elaborada por enviados dos Estados Unidos.

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Israel em impasse

O anúncio do Hamas ocorre em meio à aprovação de um plano israelense para expandir a ofensiva na Faixa de Gaza.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu já havia autorizado uma operação para tomar a Cidade de Gaza, mas setores das Forças Armadas alertaram que a medida poderia colocar em risco os reféns ainda vivos e prolongar a guerra.

Enquanto isso, protestos em Israel ganharam força. Milhares foram às ruas no domingo para cobrar do governo um acordo que assegure a libertação dos sequestrados.

Pressão internacional e crise humanitária

Após 22 meses de combates, mais de 61 mil palestinos foram mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, números considerados confiáveis pela ONU.

Especialistas alertam para risco de fome generalizada, já que a entrada de ajuda humanitária segue restrita. Nos últimos dias, o ministério informou que 263 pessoas, incluindo 112 crianças, já morreram por desnutrição desde o início da guerra.

Em declaração nesta segunda-feira, Donald Trump afirmou que “só veremos o retorno dos reféns restantes quando o Hamas for confrontado e destruído”.

Para o presidente americano, a pressão militar é condição para o sucesso de qualquer negociação.

Entenda o conflito entre Israel e o Hamas

Não é fácil compreender um conflito com camadas históricas, religiosas, territoriais e políticas. 

A maioria dos especialistas do Oriente Médio tem um consenso sobre o conflito entre Israel e Palestina: o ocidente possui uma visão nebulosa sobre o que acontece no Oriente Médio. 

A relação entre as sociedades dessa região é complexa e não cabe nas simplificações políticas que são adotadas na visão de franceses, brasileiros ou americanos. 

Para analisar o Oriente Médio, é preciso ajustar a lente para a lógica da região. Por esse motivo, a Brasil Paralelo mobilizou a sua equipe para ir até o local e ouvir as pessoas que de fato vivem essa realidade, produzindo o filme From The River To The Sea, Entenda a Guerra em Israel.

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