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Em um vídeo divulgado hoje (7/1), Mark Zuckerberg falou que vai acabar com os checadores de fatos e substitui-los por notas dos usuários, mesmo modelo do X de Musk.
O bilionário dono da Meta chegou a dizer que a empresa conta com Trump para enfrentar governos que pressionam companhias americanas por mais censura.
“Vamos trabalhar com o Presidente Trump para reagir contra governos ao redor do mundo que estão perseguindo empresas americanas e pressionando pela censura.”
Zuckerberg também criticou as “leis de censura” aprovadas na União Europeia e falou sobre “cortes secretas que podem mandar empresas tirarem coisas do ar silenciosamente” nos países da América Latina.
Após ser questionado por jornalistas, o presidente Trump elogiou as mudanças anuncadas pela empresa:
“Honestamente acho que eles progrediram. Acho que eles progrediram, eu assisti e acho que o homem foi muito impressionante”
Para Trump as reformas “provavelmente” foram respostas a ameaças feitas durante a campanha presidencial do ano passado.
Trump elogia mudança em checagem de fatos anunciando por Mark Zuckerberg.
Perguntado se anúncio seria uma resposta à ameaças feitas por ele, presidente eleito dos EUA respondeu que “provavelmente”. pic.twitter.com/pNDzGHoZxe
O vídeo não foi o primeiro sinal de aproximação entre o CEO da Meta e o presidente republicano.
De inimigos a aliados
A relação de Zuckerberg e Trump já foi muirto diferente. Em 2021 as contas do presidente foram excluídas das redes sociais controladas pela Meta após a invasão ao Capitólio.
A Meta é dona do Facebook, Instagram, Whatsapp e Threads.
No mesmo ano Trump acionou a justiça contra a Meta, o então Twitter e a Google acusando as gigantes da tecnologia de censura contra ele e outras.
Apesar das contas terem sido restabelecidas em 2023, a relação entre os dois não parecia melhorar.
Trump chegou a chamar a Meta de “inimiga do povo” e deu a entender que Zuckerberg deveria ser preso por interferencia eleitoral ao longo da campanha presidencial de 2024.
Aproximação
Em agosto de 2024, Zuckenberg publicou uma carta aberta onde afirmou que o governo teria pressionado a empresa para censurar opiniões e informações negativas sobre Joe Biden.
Pouco tempo depois, o bilionário elogiou uma foto de Donald Trump tirada logo após a tentativa de assassinato na Pensilvânia.
“Ver Donald Trump se levantar depois de levar um tiro no rosto e erguer o punho no ar com a bandeira americana é uma das coisas mais incríveis que já vi na minha vida. Como americano, é difícil não ficar meio emocionado com esse espírito”.
Na mesma entrevista, Zuckerberg anunciou que não iria apoiar nenhum dos dois candidatos à presidência.
Doação milionária para o fundo de Trump
Pouco tempo depois, Zuckerberg ligou para Trump e pediu desculpas por ter censurado algumas fotos do candidato nas redes sociais.
Em novembro Zuckerberg e Trump se reuniram em um jantar na mansão do presidente na Flórida, conhecida como Mar-a-Lago.
Um mês depois a Meta anunciou a doação de US$1 milhão para o fundo inaugural do presidente.
O valor não é alto para a empresa, mas é um gesto simbólico importante, já que não houve nenhuma doação para Biden e nem para o primeiro mandato de Trump.
Uma mudança no conselho de diretores na Meta
Outro gesto importante de aproximação com o presidente foi a indicação de Dana White para a mesa de diretores da Meta.
Dana é um empresário conhecido por ter transformado o Ultimate Fighting Championship (UFC) em um evento de esportes conhecido mundialmente e extremamente lucrativo.
Além de ser um amigo pessoal de Zuckerberg, Dana é um importante aliado e amigo próximo de Donald Trump.
O CEO do UFC chegou a anunciar a entrada de Trump na Convenção Republicana, em seu primeiro discurso após a tentativa de assassinato na Pensilvânia.
Além disso, a equipe política da empresa será liderada por Joel Kaplan, um executivo que tem fortes ligações com o Partido Republicano.
Kaplan vai substituir Nick Clegg, que tem administrado questões como políticas de conteúdos e eleições dentro das plataformas da empresa desde 2018.
A mudança de Zuckerberg pode ser um sinal de que asbig techs no Vale do Silício deverão se aproximar cada vez mais de Trump ao longo dos próximos anos.
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