Arrependida da transição, Chloe alega que os médicos convenceram seus pais e também ela própria de que aquele tratamento salvaria sua vida e era a única maneira de enfrentar a disforia que ela estava passando.
Por mais chocante que possa parecer, a pauta de gênero tem ganhado cada vez mais força na faixa infanto-juvenil:
Para impedir que mais pessoas sofram o que ela sofreu, Chloe se tornou uma ativista contra a transição de gênero em jovens e crianças:
"Falo com vocês na esperança de que vocês tenham a coragem de pôr fim a este escândalo e garantir que outros adolescentes, crianças e jovens vulneráveis não passem pelo que eu passei.
Eu precisava ser amada. Eu precisava fazer terapia para me ajudar a resolver meus problemas, e não afirmar a minha ilusão de que, ao me transformar em um menino, isso resolveria todos os meus problemas”.
Ela diz que está sendo censurada nas redes sociais pelo que chama de "grandes senhores da tecnologia".
As redes sociais não querem permitir que Chloe conte sua história
Na biografia de sua conta no Instagram, Chloe conta que é uma mulher com dois cromossomos X e uma “ex-garota trans”, além de detalhes do tratamento hormonal e da mastectomia que realizou.
Em sua conta ela compartilhou uma notificação que recebeu do Instagram:
“Sua conta não pode ser mostrada para não seguidores. Sua conta e conteúdo não aparecerão em locais como Explorar, Pesquisa, Usuários sugeridos, Momentos e Recomendações de feed”.
O alcance de suas postagens, e consequentemente de suas mensagens, foi restringido pela rede social. Aparentemente a pena do Instagram foi aplicada devido às “diretrizes sobre violência” da plataforma de propriedade da Meta.
“Nossas Diretrizes de Recomendações ajudam a promover conteúdo que façam do Instagram uma comunidade segura. Tentamos não recomendar conteúdos ou contas que mostram violência, como pessoas brigando. Isso inclui todos os textos ou imagens que incentivam a violência, incluindo hashtags, termos e biografia”.