Imagine ser perguntado se você é racista. Você responde que não, que não vê a cor das pessoas, mas imediatamente escuta que sua frase já é racista.
Segundo o The Economist, foi o que aconteceu nos jantares “Race2Dinner”, organizados pelas ativistas antirracistas Regina Jackson e Saira Rao nos Estados Unidos. O objetivo era mostrar a um grupo de mulheres brancas que elas eram racistas.
Esse é um exemplo de ação baseada no conceito “woke”, que ganhou força no início dos anos 2010. Inicialmente, tinham o objetivo de conscientizar as pessoas sobre o racismo.
O termo "woke" significa "acordado". Surgiu na comunidade afro-americana por volta de meados do século XX, com a proposta de conscientizar sobre o que denominavam opressão racial. Hoje, é uma forma de conscientizar e engajar em causas sociais e raciais.
Menos pessoas se importando com o que é “woke”
De acordo com o jornal The Economist, o número de americanos que se importa com pautas woke está caindo.
Uma pesquisa do instituto Gallup revelou que em 2023, 35% das pessoas se preocupavam com o tema. Em 2021, esse número era de 48%.
Um dos motivos apontados é o boicote de consumidores a empresas que adotam esse tipo de política.
Um exemplo foi a Tractor Supply, uma varejista de produtos agropecuários. No dia 1º de julho de 2024, a empresa anunciou que iria reverter sua declaração de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI). O motivo foi o prejuízo causado por boicotes de clientes.
A companhia havia se comprometido a promover práticas de DEI em todas as suas operações, mas decidiu voltar atrás devido à pressão dos consumidores.
Além dela, marcas como Disney e Target também foram pressionadas a encerrar as práticas.



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