This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Atualidades
3
min de leitura

“Cultura woke perde força nos Estados Unidos”, afirma The Economist

Descubra como empresas, universidades e a sociedade estão reagindo a essa mudança.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
27/9/2024 18:56
Pinterest

Imagine ser perguntado se você é racista. Você responde que não, que não vê a cor das pessoas, mas imediatamente escuta que sua frase já é racista.

Segundo o The Economist, foi o que aconteceu nos jantares “Race2Dinner”, organizados pelas ativistas antirracistas Regina Jackson e Saira Rao nos Estados Unidos. O objetivo era mostrar a um grupo de mulheres brancas que elas eram racistas. 

Esse é um exemplo de ação baseada no conceito “woke”, que ganhou força no início dos anos 2010. Inicialmente, tinham o objetivo de conscientizar as pessoas sobre o racismo.

O termo "woke" significa "acordado". Surgiu na comunidade afro-americana por volta de meados do século XX, com a proposta de conscientizar sobre o que denominavam opressão racial. Hoje, é uma forma de conscientizar e engajar em causas sociais e raciais.

Menos pessoas se importando com o que é “woke”

De acordo com o jornal The Economist, o número de americanos que se importa com pautas woke está caindo. 

Uma pesquisa do instituto Gallup revelou que em 2023, 35% das pessoas se preocupavam com o tema. Em 2021, esse número era de 48%.

Um dos motivos apontados é o boicote de consumidores a empresas que adotam esse tipo de política.

Um exemplo foi a Tractor Supply, uma varejista de produtos agropecuários. No dia 1º de julho de 2024, a empresa anunciou que iria reverter sua declaração de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI). O motivo foi o prejuízo causado por boicotes de clientes. 

A companhia havia se comprometido a promover práticas de DEI em todas as suas operações, mas decidiu voltar atrás devido à pressão dos consumidores. 

Além dela, marcas como Disney e Target também foram pressionadas a encerrar as práticas. 

A redução é mais tímida no ambiente acadêmico

Já nas universidades, o silenciamento de ideias divergentes está caindo mais devagar. Em 2021, uma pesquisa do jornal College Fix mostrou que 52% dos americanos achavam que discursos racistas deveriam ser silenciados. Em 2022, essa porcentagem caiu para 49%.

Mesmo assim, muitos ainda são perseguidos por suas ideias. Em 2021, foram feitos duzentos e vinte e dois pedidos para silenciar professores por suas ideias. Os dados são da Fundação para os Direitos Individuais de Expressão. 

A situação chegou a tal ponto que estados estão proibindo políticas woke nas universidades. Segundo o Chronicle of Higher Education, 86 projetos de lei em 28 estados foram apresentados no ano passado. 

Eles visam coibir iniciativas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) na academia. Desses, 14 se tornaram lei. Um deles foi no Alabama.

A partir de 1º de outubro, universidades financiadas pelo estado estão proibidas de ter escritórios ou programas de DEI. 

O ensino de “conceitos divisivos” sobre “raça, cor, religião, sexo, etnia ou origem nacional” também será proibido. Além disso, transgêneros não poderão mais usar banheiros de sua escolha.

Embora o apoio a essas causas ainda seja grande, o entusiasmo do público e da sociedade por essas iniciativas está diminuindo. O que acontecerá com esse movimento ainda é incerto. Resta esperar o que vai acontecer nos próximos anos. 

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais