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Atualidades
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"Comando C4": o grupo de extermínio que espionava autoridades

A organização foi descoberta após assassinato de advogado em Mato Grosso.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
28/5/2025 19:53
Veja

Investigações da Polícia Federal (PF) apontam que um grupo chamado Comando de Caça aos Comunistas, Corruptos e Criminosos (Comando C4) estaria espionando e planejando ações contra autoridades brasileiras

Entre os nomes encontrados em uma agenda apreendida com membros da organização estavam:

  • Alexandre de Moraes;
  • Cristiano Zanin;
  • Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O Comando C4 se apresentava como uma organização inspirada no Comando de Caça aos Comunistas (CCC), que operava durante o regime militar.

Na prática, o grupo investigado pela PF operava como uma agência de espionagem e extermínio por encomenda

Os membros utilizavam táticas militares para conseguir informações e se aproximar de seus alvos, como:

  • o uso de drones, 
  • infiltração no círculo social dos alvos e 
  • acompanhantes de luxo para coletar informações sensíveis. 

O arsenal à disposição do grupo era vasto e incluía fuzis de precisão com silenciador, pistolas, um lança-foguetes tipo AT-34 , minas magnéticas e explosivos

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O monitoramento de autoridades poderia chegar a custar mais de R$100 mil

O grupo, composto por militares e civis, possuía uma "tabela de preços" para seus serviços.

O monitoramento de deputados custava R$100 mil, enquanto de senadores R$150 mil. Havia até a possibilidade de matar ministros do STF, o que poderia custar até R$250 mil. 

Polícia descobriu a organização durante investigações sobre assassinato

Os planos do Comando C4 foram descobertos depois da Polícia Federal encontrar uma agenda com os nomes das autoridades, referências ao monitoramento e possíveis ataques.

A agenda foi descoberta durante as investigações do assassinato do advogado Roberto Zampieri

Ele foi morto com 10 tiros dentro do carro, em frente ao seu escritório na cidade de Cuiabá, em 2023

Zampieri era conhecido como um "lobista dos tribunais" e a análise de seu celular revelou um esquema de venda de sentenças que chegava até o Superior Tribunal de Justiça (STJ). 

A operação que investiga essa rede de corrupção no Judiciário foi batizada de Sisamnes, e a descoberta do "Comando C4" aconteceu durante sua sétima fase.

Como foi o assassinato de Zampieri

As investigações da Polícia Civil de Mato Grosso apontam que o crime foi motivado por uma disputa de terras envolvendo duas fazendas avaliadas em cerca de R$100 milhões

Zampieri representou um dos fazendeiros na disputa. O principal suspeito de ser o mandante do assassinato era Aníbal Manoel Laurindo, a outra parte no processo.

Segundo o delegado do caso, Aníbal desconfiava de uma aproximação de Zampieri com o desembargador responsável pelo julgamento da causa

Cinco pessoas ligadas ao "Comando C4" foram presas preventivamente nesta fase da Operação Sisamnes, todas acusadas de participação no assassinato de Zampieri

Entre os detidos estão: 

  • Aníbal Manoel Laurindo, um fazendeiro apontado como o mandante do crime; 
  • Antônio Gomes da Silva, que confessou ter recebido R$ 40 mil pelo "serviço"; 
  • Hedilerson Fialho Martins Barbosa, um instrutor de tiro que teria fornecido a pistola 9mm usada no assassinato e depois descartada; e 
  • o coronel Etevaldo Caçadini de Vargas, que teria financiado parte da execução pagando um sinal de R$ 20 mil.

O coronel era dono de um canal no YouTube chamado Frente Ampla Patriótica, no qual publicava vídeos defendendo um golpe contra o presidente Lula, segundo os investigadores.

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