A Polícia Militar e o Ministério Público de São Paulo deflagraram uma operação contra um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
Entre os alvos está Eduardo Magrini, conhecido nas redes sociais como “Diabo Loiro”, um influenciador digital com mais de 100 mil seguidores e vida de luxo exibida nas redes.
Magrini foi preso em Campinas (SP) na manhã desta quinta-feira (30). De acordo com o Gaeco, braço do Ministério Público responsável pelo combate ao crime organizado, ele é apontado como um dos integrantes do alto escalão do PCC, facção que atua dentro e fora dos presídios brasileiros.
Nas redes sociais, o “Diabo Loiro” se apresentava como produtor rural e montador de rodeio, posando com carros importados, relógios de luxo e viagens internacionais.
O histórico de Magrini é extenso. Ele tem passagens por homicídio, formação de quadrilha, receptação e uso de documentos falsos, além de condenações por tráfico de drogas.
Em 2012, foi preso em flagrante com dois tijolos de cocaína e dois de maconha em um carro na rodovia Dom Pedro I, em Bom Jesus dos Perdões. À época, dizia trabalhar com “compra e venda de cavalos”.
De acordo com o Ministério Público, Magrini também teria atuado nos ataques de 2006, quando o PCC promoveu rebeliões simultâneas e atentados coordenados em São Paulo.
As ações atingiram o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e espalharam pânico nas ruas da capital.
Apesar de aparentar estar afastado da facção, o MP afirma que ele mantinha vínculos profundos com o crime organizado, especialmente com as lideranças que controlam o tráfico e os negócios do grupo no interior paulista.
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