Para Biden, as negociações para transformar o cessar-fogo temporário em uma paz permanente seriam difíceis e acirradas, porém o Primeiro-Ministro israelense, Benjamin Netanyahu já afirmou que aceitaria acabar com a guerra por meio de uma paz negociada.
Após receber a notícia do anúncio de Biden, Netanyahu afirmou que autoriza a proposta, apesar de reiterar que a guerra só terminaria com o fim do grupo terrorista.
No dia da declaração do presidente, a conta oficial do Primeiro-Ministro de Israel publicou em nota na rede social X:
"O governo de Israel está unido em seu desejo de resgatar os reféns o mais rápido possível e está trabalhando por esta meta."
A estratégia do presidente americano ainda segue com uma proposta de reconstrução total de Gaza, com o auxílio de fundos americanos e internacionais.
O objetivo do plano de reconstrução seria usar os recursos enviados para que a região palestina da Faixa de Gaza volte a contar com infraestrutura básica, moradia, hospitais e escolas.
Para justificar as medidas propostas, Biden ressaltou que Israel já venceu a guerra contra o Hamas, uma vez que o grupo se enfraqueceu a tal ponto que seria incapaz de realizar qualquer ataque de grandes proporções contra alvos israelenses.
O grupo terrorista recebeu de forma positiva o plano para a paz; em comunicado oficial pela rede social Telegram, foi declarado apoio às medidas:
"Vemos com bons olhos o que foi incluído no discurso do presidente Joe Biden, que apelou para um cessar-fogo permanente".
O plano do chefe do Executivo norte-americano também tem recebido um amplo apoio internacional. Na segunda-feira (03/06), os países membros do G7 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá) emitiram uma nota oficial afirmando que o grupo está de acordo com os termos do planejamento de Biden.
O porta-voz do Ministro das Relações Exteriores do Catar, país que ocupa o posto de mediador em negociações com o Hamas, afirmou que entregou uma proposta israelense baseada nos termos americanos para a liderança do grupo terrorista.
De acordo com o porta-voz, a organização recebeu a nota afirmando que ela está muito mais próxima dos termos de paz exigidos por ambos os lados do que as propostas anteriores.
Se ocorrerem de fato, os acordos de paz nos termos de Biden podem pôr um fim aos combates que vêm ocorrendo desde os atentados de 7 de outubro de 2023.