A deputada Carla Zambelli (PL-SP) seguirá presa na Itália enquanto aguarda o julgamento do processo de extradição. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (1º) pela Corte de Apelação de Roma, após audiência de custódia.
No entanto, um ponto chamou a atenção do jurista André Marsiglia.
Em um documento formalizado no dia 11 de junho, o ministro Alexandre de Moraes assumiu compromissos formais com autoridades italianas. Ele garantiu que, caso Zambelli seja entregue ao Brasil, não será submetida a tortura ou a tratamento degradante.
No documento, Moraes afirma que a deputada não será punida por outros crimes além dos já julgados. Também garante que não haverá agravamento de pena por motivação política e que o Estado brasileiro assegura a integridade física e psicológica da acusada.
O jurista André Marsiglia, em um vídeo em sua rede social, afirmou que um país democrático não deveria precisar oferecer esse tipo de compromisso.
‘Saiu na imprensa: o ministro Alexandre de Moraes garantiu à Itália que, uma vez extraditada, a Zambelli não sofreria tortura. Pô, você acha que um país democrático precisa dizer isso?’
Zambelli foi condenada em maio pela Primeira Turma do STF a 10 anos de prisão em regime fechado, além de multa equivalente a dois mil salários mínimos. A decisão transitou em julgado, ou seja, não cabe mais recurso.
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