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Atualidades
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Ministro do governo Lula é expulso do União Brasil

Partido afirma infidelidade partidária. Sabino diz que ficou no “melhor projeto para o Brasil”.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
8/12/2025 19:41
Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

A permanência de Celso Sabino no Ministério do Turismo, mesmo após o União Brasil ordenar que seus filiados deixassem o governo Lula, levou o partido a expulsá-lo nesta segunda-feira (8).

A decisão foi tomada pela executiva nacional da sigla, em votação secreta, com 24 votos a favor da expulsão.

O partido afirma que Sabino cometeu infidelidade partidária ao ignorar a determinação de setembro, quando o União decidiu sair do governo e exigiu que todos os filiados deixassem suas funções. O descumprimento seria tratado como infração disciplinar.

Sabino participou remotamente da reunião que selou sua saída. Em uma rede social, declarou ter “ficha limpa” e disse que foi expulso por permanecer naquele que considera “o melhor projeto para o Brasil”.

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Como começou o conflito?

O ministro chegou a anunciar publicamente que deixaria o cargo e entregou uma carta de demissão ao presidente Lula. Dias depois, recuou e tentou negociar sua permanência no ministério e no partido.

O partido reagiu. Em outubro, Sabino foi afastado de cargos internos do União Brasil e perdeu o comando do diretório do Pará, que presidia desde 2021.

O Conselho de Ética recomendou sua expulsão e dissolveu a direção estadual, criando uma comissão provisória.

Aliados dizem que Sabino queria continuar no Ministério do Turismo porque o cargo aumentava sua visibilidade no Pará e ajudava seus planos de disputar o Senado em 2026.

Acusações que ampliaram a crise

A tensão entre o partido e o governo aumentou após uma acusação de um piloto de que Antonio Rueda, presidente do União Brasil, seria dono de aviões operados pelo PCC. Rueda nega.

Integrantes do partido viram influência política do Planalto no episódio, já que um dos autores da matéria onde estava acusação também apresentava um programa na TV Brasil.

A partir daí, a cúpula do União intensificou a ordem de saída dos cargos no governo Lula.

Relação desgastada com o governo

A relação entre Rueda e o Palácio do Planalto já era tensa antes da reportagem. O dirigente reclamava de não ser recebido por Lula.

A primeira reunião entre os dois só ocorreu após o Congresso derrubar mudanças no IOF, em julho, e foi considerada ruim por integrantes do partido.

Lula também passou a citar publicamente seu incômodo com Rueda. Em reunião ministerial, afirmou não gostar do dirigente e saber que “a recíproca era verdadeira”.

As tensões alcançaram o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que servia como ponte política entre o governo e o partido. O clima piorou após Lula indicar Jorge Messias ao STF, contrariando a preferência de Alcolumbre por Rodrigo Pacheco.

Desde então, o presidente do Senado reagiu colocando em pauta projetos considerados prejudiciais ao governo.

O que acontece com Sabino agora

Sabino está no União Brasil desde 2021, já comandou o diretório do Pará e integrou a executiva nacional, o grupo que dirige o partido e toma as principais decisões. Ele foi eleito deputado federal em 2022 e deixou o mandato para assumir o Ministério do Turismo.

Como foi expulso pelo partido, não perde o mandato e pode se filiar a outro partido, segundo as decisões anteriores do Tribunal Superior Eleitoral.

A aliados, Sabino disse que só vai escolher um novo partido depois de encerrar o conflito com o União.

Em público, afirmou que seguirá como ministro até abril de 2026, prazo em que precisa deixar o cargo caso queira disputar as eleições.

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