O ator falou um pouco sobre sua fé durante uma entrevista ao The Joe Rogan Experience. Mel Gibson mencionou que considera a Bíblia um relato histórico sólido e comentou sobre o filme Paixão de Cristo.

Ele também contou que a religião foi uma força importante para se recuperar de um pesado vício em álcool e drogas.

Vícios e compulsões afetam praticamente todas as pessoas, seja em escala maior ou menor. 

A Brasil Paralelo buscou entender como os vícios surgem de forma banal e podem evoluir até se tornarem um problema grave no E-book Vícios e Compulsões do dia a dia.

Clique aqui e garanta acesso ao livro sem pagar nada.

A Bíblia é um relato histórico

Em um momento da conversa, o diretor disse que considera a Bíblia como uma fonte válida da história:

“Eu considero que o evangelho é um registro histórico, é uma história verificável. Algumas pessoas dizem: ‘Oh, é um conto de fadas, ele nunca existiu’, mas ele existiu, e há outros relatos, relatos históricos verificáveis fora dos bíblicos que também confirmam isso, que sim, ele existiu.”

Uma das provas mencionadas para confirmar a veracidade dos textos é a forma como os evangelistas morreram:

“E o outro aspecto disso é que todos os evangelistas, os apóstolos que foram por aí, cada um desses caras morreu em vez de negar sua crença. E ninguém morre por uma mentira, ninguém, certo?.”

Depois de ser questionado sobre a Ressurreição, o ator comentou que isso torna a história de Jesus diferente de todas as outras:

“Quem é que se levanta três dias depois de ser assassinado em público, hum, quem se levanta por conta própria? Buda não fez essa m…”

Paixão de Cristo

Durante a conversa, o diretor disse que fazer o filme Paixão de Cristo “foi uma honra”. O longa-metragem lançado em 2004 foi roteirizado, produzido e dirigido por Mel Gibson.

O ator comentou que um dos desafios da produção era retratar a ideia de que o sacrifício de Cristo aconteceu “por cada um de nós”:

“A ideia era que todos nós somos responsáveis por isso, que Seu sacrifício foi por toda a humanidade, e que por todos os nossos males e por todas as coisas da nossa natureza caída. Foi uma redenção, então, você sabe, e eu acredito nisso.”

Ele também comentou que alguns setores de Hollywood opuseram-se ao filme desde o início.

O apresentador Joe Rogan, que se diz agnóstico, acrescentou que o cristianismo é a única religião que pode ser xingada livremente:

“O cristianismo é a única religião que você pode depreciar o cristianismo todas essas pessoas progressistas e de mente aberta, abraçam todas as diferentes religiões até chegar ao cristianismo.”

Gibson concordou com a fala do apresentador, mas não falou mais sobre os desafios enfrentados para fazer o filme.

Outra produção que se tornou popular por mostrar a vida e os ensinamentos de Jesus Cristo é a série The Chosen.

A produção acompanha a trajetória dos apóstolos pela Galileia, apresentando os ensinamentos de Jesus.

Assista à The Chosen, assim como todas as produções da Brasil Paralelo e filmes selecionados, no streaming da BP. Clique no link abaixo para assinar:

Quero assinar a Brasil Paralelo.

A fé de Mel Gibson ao longo de sua vida

O ator nasceu em uma família católica, mas conta que construiu suas convicções religiosas conforme ficou mais velho. 

Atualmente ele é conhecido no meio do cinema por seguir uma vertente tradicionalista da religião. 

Durante a conversa ele chegou a fazer algumas críticas ao Papa Francisco e à Igreja Católica como instituição.

Mel Gibson conta que sua fé foi importante para que ele se recuperasse do vício em álcool e drogas que criou ao longo de sua vida:

“Por natureza, nasci alcoólatra. Eu usei drogas, bebi álcool, e não havia nada que pudesse me impedir de fazer isso. Então, eu estava realmente em uma espiral descendente. Portanto, considero o fato de que fui capaz de apelar para algo maior do que eu mesmo para me ajudar e realmente me impedir de fazer isso, eu acho que isso é um milagre.”

Os problemas com álcool são conhecidos pelo público, em 2006 ele chegou a ser preso por dirigir embriagado na Califórnia.

Durante uma entrevista para o canal de televisão australiano Sunday Night Channel 7 concedida em 2016, o ator celebrou os 10 anos de sobriedade.