Filho do primeiro secretário-geral do Partido Comunista Francês, André Frossard cresceu em uma casa onde Deus não era assunto. A fé ali não era religiosa, mas política: seu pai, Louis-Oscar Frossard, era um homem de princípios socialistas sólidos, chegou a conhecer Lênin e era figura de destaque na esquerda francesa.
A infância de André transcorreu entre o ateísmo militante e a herança cultural protestante e judaica de sua família. Era, segundo ele mesmo, um jovem rebelde, cético e pouco dado a qualquer forma de religiosidade.
Até que, aos 20 anos, tudo mudou.
Na tarde de 8 de julho de 1935, Frossard esperava um amigo em frente a uma capela de freiras adoradoras, na rue d’Ulm, em Paris. Impaciente, decidiu entrar. O que aconteceu lá dentro foi, segundo seu relato, uma experiência avassaladora.
Em meio ao silêncio da capela e à exposição do Santíssimo Sacramento, ele foi invadido por uma certeza absoluta: Deus existia e era real, presente, pessoal, gentil, irresistível.
Em sua autobiografia espiritual, “Deus existe. Eu o encontrei”, Frossard descreveu que sentiu naquele instante uma “explosão silenciosa de luz”.
Sentiu-se acolhido como parte de uma nova família: a Igreja. Era como ser resgatado de um naufrágio, tomado por uma alegria sem igual. Chamou essa experiência de “graça” e marcou o início de sua conversão definitiva.
A transformação foi tão visível que sua mãe e sua irmã, impressionadas, também se converteram mais tarde.
Já seu pai ficou perplexo. Incomodado com o escândalo político da conversão do filho, chegou a pedir a um médico amigo que o observasse de perto.
O diagnóstico? Um caso de histeria religiosa, que passaria em dois anos. Não passou.
Ao contrário, Frossard mergulhou na fé com lucidez e firmeza. Serviu na Marinha Francesa, sobreviveu à prisão nazista e a um massacre que matou 72 prisioneiros. Tornou-se um dos jornalistas mais respeitados da França. Escreveu mais de 15 mil artigos, foi eleito para a Academia Francesa e entrevistou João Paulo II, que lhe disse:
“Sua conversão não o privou de sua personalidade; muito pelo contrário. Você se tornou ainda mais você mesmo.”
Frossard morreu em 1995 levando Deus como o centro da sua vida até o fim.
Histórias como a dele nos lembram que a graça pode nos encontrar até nos lugares mais improváveis: uma capela vazia, uma tarde comum, uma vida que parecia fechada à fé.
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