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João Paulo II na América Latina: evangelização, fraternidade e luta contra o Marxismo

História do Brasil
Religião
João Paulo II contra a Teologia da Libertação
João Paulo II com Nossa Senhora Aparecida.
Lucas Brandão Pelucio

João Paulo II cruzou o mundo com uma missão: espalhar o Evangelho. Movido por um amor profundo pela crença na promessa de Vida de Cristo, ele levou a mensagem de esperança a todos os continentes, cumprindo o chamado de Jesus de ir “por todo o mundo (Mc 16;15)

Conhecido por seu carisma, visitou quase todos os países da América Latina, vivendo diversos momentos de união e celebração que ecoam até hoje.

O Inimigo Invisível

Mas suas missões não tiveram apenas momentos de alegria. João Paulo II enfrentava um forte inimigo, especialmente na América Latina: o comunismo, que se infiltrava cada vez mais no meio dos membros da Igreja. 

Sob a fachada da Teologia da Libertação, ideias marxistas desafiavam a doutrina católica, como alertado em diversos documentos da Igreja. Determinado a proteger a fé, ele travou uma batalha espiritual e intelectual contra a nova ameaça.

Essa produção é um conteúdo especial que complementa o documentário original O Papa que Venceu o Comunismo, da Brasil Paralelo, disponível em breve. 

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Agora, conheça uma das principais missões de João Paulo II na América Latina: a luta contra o comunismo.

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O Século XX e o avanço do comunismo

No século XX, a América Latina vivia um tempo de transformação e conflito. A América Latina estava enfrentando as mudanças causadas pela Revolução Industrial - tanto positivas quanto negativas. 

A rápida urbanização e muitos outros problemas sociais, como os abusos sociais realizados contra descendentes de escravos e imigrantes, segregavam grande parte da população, que começou a viver na miséria e a formar favelas. 

Diante desse cenário complexo, uma ideologia prometia mudar tudo: o comunismo. Ganhando força, ela seduzia mentes brilhantes, mas dividia corações.

Intelectuais e a ascensão comunista

Entre intelectuais, o comunismo encontrava eco. No Brasil, figuras como Jorge Amado, com suas obras que retratavam a luta dos pobres, e Graciliano Ramos, defensor de ideias socialistas, abraçaram a causa.

Suas vozes ressoavam, inspirando multidões. Mesmo sendo mal vista por muitos dos latino-americanos, apegados a uma visão de mundo conservadora e tradicional, o comunismo conseguiu avançar paulatinamente.

A Revolução Cubana de 1959 e a ascensão dos sandinistas na Nicarágua inflamavam sonhos de revolução.

A Expansão nas Universidades

O comunismo logo chegou às universidades, transformando-as em centros de ideias revolucionárias. 

Na Universidade de São Paulo, nos anos 1950, intelectuais como Florestan Fernandes promoviam debates marxistas, influenciando gerações de estudantes. 

Sindicatos, centros políticos e as mais variadas instituições e grupos sociais também começavam a ser influenciados por ideias marxistas.

A Infiltração na Igreja

Instituições tradicionais combatiam o marxismo e conseguiam até mesmo proibir formalmente sua existência, como ocorreu no Brasil em 1947, durante o governo de Eurico Gaspar Dutra. 

Mas os revolucionários continuaram sua movimentação na ilegalidade e acabaram encontrando um terreno inesperado: a Igreja Católica. 

Apesar de várias condenações do Magistério da Igreja que chegaram a afirmar que o marxismo é “intrinsecamente perverso” - como a Encíclica Divini Redemptoris - movimentos comunistas utilizaram técnicas de infiltração e doutrinação, como foi documentado por Bella Dodd.

Tendo sido membro importante do Partido Comunista dos Estados Unidos, Dodd se converteu ao catolicismo e abandonou sua militância marxista em 1952 por influência do Bispo Fulton Sheen. 

Desde então, ela passou a atuar para desfazer seus erros e alertar a população, chegando a depor perante o Comitê de Atividades Antiamericanas da Câmara (HUAC), denunciando a infiltração comunista em sindicatos, escolas e outras instituições. 

Segundo ela, o partido comunista dos EUA agia nos bastidores para incentivar militantes comunistas e pessoas com pensamento semelhante a entrar nos seminários e agir em prol de seus interesses, minando o cerne do cristianismo aos poucos.

No Brasil, esse processo também foi paulatino. Após o crescimento da influência ideológica nos centros de ensino, padres e teólogos influenciados pelo marxismo se uniram e participaram da Teologia da Libertação, corrente que misturava fé cristã com luta de classes, atividade partidária e guerrilhas armadas, prometendo justiça aos pobres. 

Padres como Ernesto Cardenal, que apoiou a revolução sandinista na Nicarágua, e Camilo Torres, que se juntou à guerrilha na Colômbia, levaram a Teologia da Libertação às ruas. Frei Betto, no Brasil, auxiliou guerrilheiros em suas campanhas violentas em prol do movimento ideológico.

A Teologia da Libertação como opositora à Igreja e à sociedade

Esses padres não apenas pregavam – eles trabalhavam para espalhar a Teologia da Libertação na Igreja e na sociedade. Comunidades eclesiais de base, criadas para evangelizar, tornaram-se palcos para ideias marxistas. 

A situação estava cada vez mais caótica e cada vez mais sanguinária, e foi nesse cenário que o Papa São João Paulo II estava inserido.

Um Papa forjado em ditaduras socialistas, João Paulo II fez questão de vir à América Latina em sua primeira viagem pastoral para cuidar dos desvios de membros da Igreja.

A Polônia sob opressão

João Paulo II conhecia o comunismo como poucos. Nascido em 1920, Karol Wojtyła cresceu em uma Polônia marcada pela opressão. Aos 19 anos, durante a ocupação nazista de 1939, ele viu a fé católica ser perseguida, com padres presos e igrejas profanadas. 

Nessa época, Karol Wojtyła salvou a vida de uma jovem judia chamada Edith Zierer. Ela havia acabado de ser libertada de um campo de concentração na Polônia, no final da guerra. Estava completamente paralisada pela exaustão, sem alimentos e sem roupa de frio, desamparada devido ao caos que ainda reinava no país. 

Karol viu a situação e, comovido, a carregou por três quilômetros a pé, até chegar a uma estação de trem. Durante o percurso, deu a ela comida e uma blusa de frio. Edith foi eternamente grata por esse gesto e, muitos anos depois, reencontrou Karol durante seu pontificado, quando ele já era o Papa João Paulo II.

Após a guerra, em 1945, a Polônia foi tomada por uma ditadura marxista, que tentou sufocar a religião católica no país, impondo severas restrições à fé. Mas nada minou a vocação de Karol. Para se tornar padre, ele estudou em um seminário clandestino, arriscando a vida contra as perseguições comunistas.

O Estudo do inimigo

Karol não apenas resistiu – ele estudou o comunismo para enfrentá-lo. Como seminarista e jovem padre, mergulhou nas obras de Marx e Engels, desvendando suas teorias de luta de classes e materialismo. 

Certa vez, Jason Evert e Mario Enzler escreveram em São João Paulo, o Grande: Seus Cinco Amores, que ele até entrou "no conclave papal com um diário filosófico marxista nas mãos" para se aprofundar nas teses do movimento. 

Além disso, os mesmos biógrafos afirmaram que os comunistas temiam negociar com Wojtyła na Polônia porque ele entendia o marxismo melhor do que os oficiais do partido comunista.

O primeiro-ministro comunista da Polônia, Wojciech Jaruzelski, admite que quando conheceu João Paulo II em 1983, suas "pernas tremiam e os joelhos batiam um no outro". 

Sua formação intelectual, aliada à fé, o preparou para combater ideologias que ameaçavam a Igreja, com uma clareza que marcaria seu papado.

A primeira viagem ao México

Eleito Papa em 1978, João Paulo II escolheu o México como destino de sua primeira viagem internacional, em janeiro de 1979. 

O país era um caldeirão de tensões: a Teologia da Libertação, com suas raízes marxistas, ganhava força entre padres e comunidades, influenciada por teólogos como Gustavo Gutiérrez. 

Na Conferência de Puebla, João Paulo II enfrentou o desafio de frente. Seu discurso criticou a visão marxista da Teologia da Libertação, que via Cristo como um revolucionário político, mas também defendeu a justiça social, buscando unir a Igreja.

A Alegria das Multidões

João Paulo II levou a luz do Evangelho à América Latina como poucos. Entre 1979 e 2002, ele visitou a região 25 vezes, de México a Argentina, do Brasil ao Chile. Em cada país, multidões o recebiam com uma alegria contagiante. 

No Brasil, em 1980, mais de um milhão de pessoas lotaram as ruas de São Paulo. No México, em 1979, famílias inteiras viajaram dias para vê-lo. Sua amabilidade e carisma transformavam corações, reacendendo a fé de uma região marcada por desafios sociais.

Os frutos das viagens

Suas visitas deixaram frutos duradouros. Ele inspirou e deu força aos bispos fiéis ao Evangelho e condenou sacerdotes que se desviavam para o marxismo. Suas homilias, que chamavam os jovens à santidade, impulsionaram movimentos como a Jornada Mundial da Juventude, que reuniu centenas de milhares na Argentina em 1987.

A luta contra a Teologia da Libertação

Mas João Paulo II não veio à América Latina apenas para celebrar. Na Nicarágua, em 1983, ele repreendeu publicamente o padre Ernesto Cardenal, um apoiador da revolução sandinista, em um gesto icônico registrado pelo New York Times:

“A Igreja não pode servir a ideologias”. 

No Brasil, em 1980, ele exortou os padres a rejeitarem a luta de classes, reforçando que a justiça social deveria vir da caridade, não da revolução. No Peru, em 1985, ele alertou contra o “ódio de classes” e a violência pregados por setores da Teologia da Libertação que favoreciam guerrilhas e distorciam o Evangelho. 

Para João Paulo II, essa confusão era uma ameaça à alma da Igreja. Ele sabia que os fiéis precisavam de clareza – e ele estava pronto para agir.

O golpe dos documentos

O pontificado de João Paulo II deu um golpe direto e fatal na Teologia da Libertação. Ao lado de seu amigo fiel ao Evangelho, o cardeal Joseph Ratzinger – então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé –, ele elaborou dois documentos que mudariam o rumo da Igreja: 

  • Libertatis Nuntius em 1984 e 
  • Libertatis Conscientia em 1986. 

Libertatis Nuntius, publicado em agosto de 1984, foi um alerta claro. Assinado por Ratzinger e aprovado por João Paulo II, o documento condenava as “desviações graves” da Teologia da Libertação, especialmente sua adoção da luta de classes e do materialismo marxista. 

Segundo o texto, essas ideias “desfiguravam” a mensagem cristã, substituindo a salvação espiritual por uma utopia política que contraria a Lei Natural.

Para conhecer profundamente a atuação e importância do Papa, no dia 14 de agosto estreia o Especial João Paulo II, marcando o lançamento do documentário biográfico "O Papa que Venceu o Comunismo", produzido pela Brasil Paralelo.

A complementação com Libertatis Conscientia

Dois anos depois, em março de 1986, veio Libertatis Conscientia. Este documento, também liderado por Ratzinger e endossado pelo Papa, oferecia uma visão positiva: a verdadeira libertação vem de Cristo, não de ideologias. 

Ele reconhecia a luta contra a pobreza, mas insistia que a justiça social deveria ser guiada pela caridade e pela doutrina católica, não pelo marxismo. O texto reorientou a Igreja na América Latina para uma abordagem cristã da questão social. Juntos, esses documentos foram um divisor de águas. 

Eles deram aos bispos e padres da América Latina ferramentas para corrigir desvios, esclarecendo que a missão da Igreja era espiritual, não revolucionária.

O impacto na América Latina

O impacto dos documentos Libertatis Nuntius e Libertatis Conscientia foi profundo na América Latina. Bispos que antes eram ofuscados pela Teologia da Libertação ganharam força para realinhar a Igreja. 

No Brasil, Dom Eugenio Sales, arcebispo do Rio de Janeiro e cardeal da Igreja, reforçou a doutrina tradicional em sua diocese, promovendo catequeses centradas no Evangelho. 

Reconhecendo que a Igreja no Brasil ainda sofria sequelas do desvio para o marxismo, em 2010, o Cardeal compartilhou reflexões importantes com toda sua diocese no Rio, dizendo: 

“Infelizmente, certas Teologias da Libertação, as que mais espaço ocupavam na opinião pública, caíram em um grave unilateralismo. Para o Evangelho da libertação é fundamental a libertação do pecado.

[...] [A Teologia da Libertação marxista] ao relativizar, silenciar ou até hostilizar partes essenciais do ‘depósito da fé’, a Teologia da Libertação negligenciava ‘a regra suprema da Fé da Igreja, que provém da unidade que o Espírito Santo estabeleceu entre a Tradição, a Sagrada Escritura e o Magistério vivo’”. 

O cardeal também destacou que “a própria concepção da verdade encontra-se totalmente subvertida” e que, por ter se afastado do Evangelho, essa ideologia se tornou “traidora dos pobres e de sua real dignidade”.

Na Colômbia, Dom Alfonso López Trujillo, presidente do CELAM de 1979 a 1983, tornou-se um aliado chave de João Paulo II. 

Ele organizou seminários para bispos, disseminando os ensinamentos dos documentos do Vaticano e combatendo a influência marxista nas paróquias. João Paulo II o fez cardeal devido ao bom serviço.

Sanções contra Teólogos da Teologia da Libertação

Teólogos que defendiam a Teologia da Libertação enfrentaram consequências diretas. No Brasil, Leonardo Boff, autor de Igreja: Carisma e Poder, foi um dos principais alvos. Seu livro buscava desmantelar a hierarquia da Igreja em prol de seus ideais marxistas. 

Em 1985, a Congregação para a Doutrina da Fé, liderada por Ratzinger, emitiu um documento formal para mostrar os erros do livro e ordenou que Boff ficasse em “silêncio obsequioso” por um ano, proibido de publicar ou dar palestras para meditar sobre seus erros. 

Ao invés de se adaptar à doutrina da Igreja, Boff acabou deixando a ordem franciscana em 1992.

No Peru, Gustavo Gutiérrez, considerado o “pai” da Teologia da Libertação, enfrentou escrutínio. 

Embora não tenha sido suspenso, já que ele não fez nenhuma crítica direta às bases do cristianismo, suas obras foram examinadas, e bispos locais limitaram sua influência devido às possíveis interpretações errôneas de suas obras. 

Gutierrez teve suas obras analisadas antes da publicação e alguns trechos tiveram que ser alterados para não levarem a interpretações fora da doutrina cristã.

Afastamento de Padres envolvidos

Outros padres que abraçaram a militância político-ideológica na América Latina sofreram graves consequências durante o pontificado de João Paulo II. 

Na Nicarágua, Ernesto Cardenal, ministro da cultura no governo sandinista marxista, foi publicamente repreendido por João Paulo II em 1983. Em 1985, ele foi suspenso do ministério sacerdotal por sua militância política. 

Outro caso foi Miguel d’Escoto, também ministro sandinista, suspenso em 1985 por desobedecer às ordens do Vaticano de abandonar cargos políticos.

João Paulo II e Ratzinger, unidos pela fé, lutaram para devolver a clareza aos fiéis da Igreja. Mas a batalha contra a Teologia da Libertação deixou um legado maior. Qual foi o impacto duradouro dessa luta? Você descobrirá na mais nova produção da Brasil Paralelo: O Papa que Venceu o Comunismo. 

Aliando-se a Ronald Reagan, Margaret Thatcher e outros expoentes da defesa da liberdade no mundo, João Paulo II elaborou estratégias fundamentais para combater a União Soviética, levando à sua queda histórica e à libertação da Polônia. 

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