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Ronald Reagan, ex-presidente americano, apoiou os “Contra” nicaraguenses

Em 1980, a Nicarágua enfrentou uma guerra civil que contou com envolvimento direto dos EUA e da URSS, sendo um dos últimos conflitos da Guerra Fria.

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Publicado em
6/2/2023 17:07
“Meus compatriotas americanos, hoje venho falar com vocês sobre um perigo crescente na América Central, que ameaça a segurança dos Estados Unidos. Esse perigo não vai simplesmente sumir, pelo contrário, ele vai crescer ainda mais se não tomarmos providências agora. Eu me refiro à Nicarágua, uma aliada da União Soviética no continente americano, situada apenas duas horas de voo das nossas próprias fronteiras.”

Assim discursou o então presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, em novembro de 1980.

O presidente Reagan se envolveu fortemente na luta nicaraguense, fazendo aparições públicas com camisas com bordões como “acabem com o comunismo na América Central” e “Eu também sou um Contra”.

Para ajudar as tropas que se opunham à revolução, a CIA (Central Intelligence Agency) lançou operações para financiar e apoiar o exército da contrarrevolução.

Os Contras instalaram suas operações nas regiões montanhosas do norte da Nicarágua. Os Sandinistas, não eram um exército treinado e bem equipado para enfrentar uma tropa que recebeu apoio financeiro e armamento dos EUA.

Para enfrentar a oposição, os sandinistas pediram ajuda à União Soviética.

Em 1979, a junta de governo provisória, composta por sandinistas, elegeu como presidente do país Daniel Ortega.

O atual líder do país assumiu o comando do governo pela primeira vez em julho de 1979, mandato que durou até 1985. Ortega foi reeleito em 2007 e desde então está à frente do país. O ex-líder guerrilheiro já soma 29 anos no poder na Nicarágua.

O processo de tomada do poder por Daniel Ortega

Em 1979, após anos de oposição à ditadura de Somoza na Nicarágua, o grupo conhecido como Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) enfrentou o governo e promoveu uma guerra civil para tomar o poder.

No dia 19 de julho de 1979 o grupo tomou a capital Manágua e se instalou no poder. Somoza há anos vinha perdendo prestígio pela forma autoritária como conduzia o governo.

Somoza também foi denunciado por casos de corrupção na administração pública. Enquanto sua popularidade minava, o apoio popular à revolução sandinista crescia.

Assim que tomaram o poder, os sandinistas criaram a lei que ficou conhecida como Lei da Piñata, segundo seus artigos 85 e 86, todas as propriedades de Somoza e sua cúpula foram apropriadas e repartidas entre o núcleo da FSLN.

Propriedades, casas, fazendas e cafezais, tudo foi repartido entre os líderes da revolução.

 A revolução contou com apoio popular, a expectativa era que acabasse a ditadura de Somoza e fosse promovido um país livre.

“Esse projeto político que as pessoas esperavam de democracia aberta e ampla, ficou limitado quando o governo da Revolução se declarou socialista.” declarou Elvira Cuadra, socióloga nicaraguense em entrevista exclusiva à Brasil Paralelo.
“Depois eles criaram o Exército Popular Sandinista e começaram a se apoderar. Criaram a Polícia Nacional Sandinista e começaram a reprimir, criaram a segurança do Estado e se apropriaram totalmente do poder”, Luis Fley, ex-comandante da contrarrevolução e pré-candidato à presidência em 2021 em entrevista ao novo Original BP “NICARÁGUA: Liberdade Exilada.

O governo que chegou ao poder não tinha planos de instalar uma democracia, mas usou da revolta popular contra a ditadura de Somoza para concretizar seus planos. Em pouco tempo, surgiu uma oposição ao novo governo.

“Uma maioria de população camponesa que entrou em conflito com o governo da revolução em razão das políticas agrárias adotadas” Elvira Cuadra, socióloga.

Em 1980, um ano após o início do novo regime, o povo se opôs aos sandinistas.

“Eu fui comandante do que ficou conhecido como a Contra Revolução Nicaraguense durante 10 anos.

Começaram a assassinar campesinos. Os meus amigos eram críticos da revolução e foram assassinados um por um. Foi assim que os camponeses começaram a ficar com raiva e a se defender.

Toda essa revolta foi derivada do abuso do Sandinismo. Porque foi uma guerra civil, era a guerra de um povo contra uma ditadura marxista-leninista.”
Luis Fley, ex-comandante da contrarrevolução e pré-candidato à presidência em 2021.

O conflito entre os Sandinistas e os Contra ocorreu no contexto de um dos últimos conflitos da Guerra Fria entre os Estados Unidos e a União Soviética.

Nicarágua: o fim de uma democracia?

Dia 8 de fevereiro, às 20h, estreia NICARÁGUA: Liberdade Exilada. Uma investigação inédita que explica como foi o processo de tomada do poder na Nicarágua por Daniel Ortega.

Toque no link e saiba mais.

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