Políticos de direita apoiam o ato
Figuras como o deputado Nikolas Ferreira divulgaram vídeos em suas redes sociais convocando para o ato.
Políticos ligados de direita confirmaram que vão participar do evento, como:
- Tarcísio de Freitas,
- Nikolas Ferreira,
- Romeu Zema e
- Flávio Bolsonaro.
- Damares Alves,
- Izalci Lucas, e
- Bia Kicis.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro deve enviar um áudio aos participantes dos eventos.
A principal pauta do movimento é a anistia para envolvidos nos atos de 8 de janeiro e contra as medidas recentes do STF.
Nas capitais, os organizadores miram avenidas centrais, orlas e marcos urbanos para maximizar o alcance.
A estratégia é reunir os manifestantes em locais de grande visibilidade, como a Avenida Paulista (SP), Copacabana (RJ) e o Farol da Barra (BA).
Manifestações são marcadas por tensão política
Aliados de Bolsonaro organizam atos nessa data desde 2021, porém os protestos deste ano acontecem em um clima de tensão política.
O ex-presidente e membros do alto escalão de seu governo são julgados pela Primeira Turma do STF por suposta tentativa de golpe de Estado.
As sessões começaram no dia 2 de setembro e deverão terminar ainda no dia 12 do mesmo mês.
Caso sejam condenados, Bolsonaro e seus aliados poderão cumprir penas de até 43 anos de prisão.
Acompanhe as próximas sessões do julgamento ao vivo no canal da Brasil Paralelo.
Clique aqui para assistir.
Atos dividem espaço com manifestações da esquerda
Os protestos convocados pelos aliados de Bolsonaro acontecem simultaneamente a manifestações organizadas por movimentos de esquerda.
A Frentes Brasil Popular e o grupo Povo Sem Medo, junto com Fórum das Centrais Sindicais, convocaram atos sob o slogan “Brasil soberano”.
Entre as pautas levantadas pelos grupos estão questões como:
- críticas ao governo Trump,
- proteção das instituições;
- taxação de fortunas; e
- isenção de imposto de renda de até R$5 mil.
Os protestos acontecerão em pelo menos 22 estados e no Distrito Federal. As concentrações nas capitais acontecem em pontos simbólicos.
Em Brasília será na Praça Zumbi dos Palmares, já na capital paulista, acontecem na região da Praça da República/Sé.
Brasília: O Epicentro da Tensão
Em Brasília, o desfile oficial com a presença de Lula e chefes de Poderes aconteceu sob um forte esquema de segurança.
O monitoramento foi conduzido pelo Comando Militar do Planalto e contou com 4.500 militares.
Toda a movimentação pela capital passará a ser vigiada por drones e 1 300 câmeras monitoradas por 70 pessoas
Quem circular pelas áreas mais críticas terá de passar por uma revista, baseada em uma extensa lista de objetos proibidos.
Manifestantes de direita se reunirão na Torre de TV, enquanto os de esquerda ficarão na Praça Zumbi dos Palmares.
Embora haja uma distância de 2,5 km entre os pontos, a proximidade na região central exigiu um esquema de segurança rigoroso para evitar confrontos.