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Atualidades
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Quem é Silas Malafaia, pastor alvo de buscas da Polícia Federal

Religioso e influente, ele se tornou voz central em pautas conservadoras.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
20/8/2025 23:12
Guito Moreto / Agência O Globo

A Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão contra o pastor Silas Malafaia no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (20).

A ordem foi expedida pelo ministro Alexandre de Morais, dentro do inquérito que investiga tentativa de obstrução de Justiça e articulações ligadas à tentativa de golpe.

Além da apreensão de celulares, Malafaia está proibido de deixar o país e de manter contato com outros investigados, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro.

  • A Brasil Paralelo analisa as acusações, a reação do pastor e os impactos dessa decisão no cenário político, religioso e jurídico do Brasil. A inclusão de Malafaia levanta o debate sobre liberdade de expressão e a força crescente dos evangélicos na política nacional. Veja o resultado dessa investigação no canal da Brasil Paralelo.

Um dos líderes religiosos mais influentes da atualidade

Silas Lima Malafaia, de 66 anos, é presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, uma das denominações evangélicas mais influentes do Brasil. Formado em psicologia e em teologia, construiu carreira como pastor, escritor e televangelista

Seu programa Vitória em Cristo está no ar há mais de 30 anos e alcança público em diferentes regiões do país e do exterior.

À frente da editora Central Gospel, também atua no mercado editorial e na comunicação, com dezenas de livros publicados sobre espiritualidade, liderança e teologia

É vice-presidente do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (CIMEB), que reúne milhares de pastores de diversas denominações.

Da televisão às redes sociais

Malafaia ganhou notoriedade nos anos 1990 como pregador em programas de TV e consolidou-se como uma das vozes mais influentes no meio evangélico brasileiro.

Nos últimos anos, expandiu sua presença para as redes sociais, onde soma milhões de seguidores. Lives, transmissões de cultos e vídeos de opinião reforçam sua imagem de líder combativo e polêmico.

Atuação política

No campo político, sua trajetória foi marcada por alianças e mudanças. Nos anos 2000, apoiou candidaturas do PT, incluindo Lula, mas depois migrou para a oposição, tornando-se cabo eleitoral de nomes do PSDB como José Serra e Aécio Neves.

Em 2018, alinhou-se a Jair Bolsonaro, de quem se tornou um dos principais articuladores no meio evangélico. Em 2022, novamente atuou ativamente na campanha de reeleição do ex-presidente.

Malafaia organizou atos, mobilizou fiéis e esteve presente em manifestações de rua em defesa de pautas conservadoras.

É reconhecido entre apoiadores como um dos principais defensores de valores cristãos no debate público.

Malafaia também é um dos maiores divulgadores da chamada “teologia da prosperidade”, corrente que prega a bênção financeira como promessa de Deus aos fiéis. O tema já lhe rendeu críticas, mas fortaleceu sua popularidade em setores do meio evangélico.

Polêmicas

O pastor já esteve no centro de disputas judiciais e foi alvo de investigações anteriores, mas sempre negou irregularidades e atribuiu acusações a perseguição política ou religiosa.

Em 2013, chegou a figurar em uma lista da revista Forbes como um dos pastores mais ricos do Brasil, informação que contestou publicamente.

Nos últimos anos, também foi alvo de ações judiciais por declarações contra jornalistas e políticos. Ainda assim, manteve-se ativo no debate público e na liderança de sua igreja.

Reações dos parlamentares

O deputado Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, classificou a ação da Polícia Federal contra Silas Malafaia como constrangedora.

“Mesmo com residência fixa, endereço público e pregando semanalmente em suas igrejas por todo o Brasil, Malafaia foi alvo de constrangimento ao lado de sua esposa”, afirmou.

Já o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) criticou diretamente o ministro Alexandre de Moraes responsável por autorizar a operação. Para ele, a decisão representa um abuso de poder.

“Alexandre de Moraes excede novamente a já gravíssima e infinita perseguição política que empreende contra a direita ao avançar sobre um dos maiores líderes religiosos do país”, declarou.

Agora, Malafaia passa a figurar formalmente como alvo em um dos inquéritos mais delicados em andamento no STF.

Segundo a decisão de Alexandre de Moraes, há indícios de que ele teria atuado em conjunto com Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro em estratégias de coação e de obstrução de investigações.

O pastor nega qualquer envolvimento em tentativa de golpe e afirma ser vítima de perseguição por sua postura crítica ao Supremo.

Com uma trajetória que mistura religião, política, mídia e polêmicas, Silas Malafaia permanece como uma das figuras mais influentes e controversas do cenário público brasileiro.

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