Logo após o anúncio da eleição de Leão XIV, as redes sociais foram tomadas por comparações com São João Paulo II.
Internautas destacaram a semelhança física entre os dois papas, no sorriso contido, no olhar contemplativo e na postura serena diante das câmeras.
As imagens da primeira bênção do novo pontífice, feita na sacada da Basílica de São Pedro, reacenderam a memória de um dos líderes mais emblemáticos da Igreja no século XX.
Além da aparência, a idade também chamou atenção. Leão XIV, com 69 anos, é o papa mais jovem desde João Paulo II, que assumiu o pontificado em 1978 aos 58 anos, quebrando a sequência de papas eleitos com mais de 70.
A comparação, ainda que simbólica, carrega peso histórico.
Nascido na Polônia sob ocupação nazista e depois soviética, usou sua autoridade espiritual para apoiar movimentos democráticos, especialmente o sindicato Solidariedade, em sua terra natal.
Suas viagens à Polônia e seu apelo à dignidade humana fortaleceram a resistência pacífica ao regime comunista. Seu legado é reconhecido por líderes políticos e historiadores como um dos pilares do colapso do bloco soviético.
A repercussão nas redes pode revelar o quanto João Paulo II permanece vivo na memória afetiva dos católicos.
Para os fiéis, a semelhança com Leão XIV alimenta a esperança de um pontificado marcante, próximo do povo e firme nos princípios, como foi o do pontífice polonês.
A trajetória de São João Paulo II revela que a luta contra o comunismo não foi apenas política, mas espiritual, uma batalha de ideias entre uma humanidade sem Deus e a verdade do Evangelho.
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