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Atualidades
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Governo americano alimentou teorias da conspiração sobre OVNIs para esconder armas secretas

Até oficiais eram enganados para acreditar que o país conhecia naves espaciais.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
12/6/2025 12:10
Sputnik

Desinformação como estratégia militar

As evidências apontam que as ações do governo americano começaram ainda na década de 1950.

Histórias de alienígenas eram encorajadas, ou ao menos toleradas, para proteger segredos militares

Algumas delas foram plantadas para despistar os soviéticos e manter a população no escuro sobre os bastidores da corrida armamentista.

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O incidente de Malmstrom

Em 1967, o capitão da Força Aérea Robert Salas relatou que dez mísseis nucleares foram desativados simultaneamente na base de Malmstrom em Montana após a aparição de um OVNI. 

Na época, Salas foi instruído a não discutir o incidente. Décadas depois, foi descoberto que o evento foi causado por um teste de pulso eletromagnético conduzido pela Força Aérea.

O objetivo era avaliar a resistência dos sistemas de lançamento de mísseis a ataques nucleares. A falta de transparência alimentou especulações sobre interferência extraterrestre.

Anos 1970–1980

Conforme a Guerra Fria se desenrolava e os EUA desenvolviam tecnologias mais avançadas, aumentava a necessidade de manter esses projetos ocultos.

Nos anos 1980, um coronel da Força Aérea americana foi a um bar perto da Área 51, no deserto de Nevada, e entregou ao dono do estabelecimento uma série de fotos falsas de discos voadores

As imagens foram penduradas nas paredes do bar e se tornaram parte do folclore local, ajudando a criar a lenda de que o governo testava naves alienígenas na base

A verdade, confessada pelo próprio coronel (hoje aposentado) aos investigadores em 2023, era bem diferente: ele estava em uma missão de desinformação

O objetivo era criar uma cortina de fumaça para proteger o que realmente acontecia na Área 51: o desenvolvimento do caça "invisível" (stealth) F-117 Nighthawk.

Caça F-117 Nighthawk. Imagem: Wikipédia.

A aeronave tinha um design tão futurista e estranho que, se algum morador local a visse em um voo de teste acreditaria que ela veio de outro planeta.

O "trote" do disco voador com comandantes: 

A desinformação não era apenas para o público externo, ela também acontecia entre oficiais de alta patente

Por décadas, novos comandantes indicados para liderar os programas mais secretos da Força Aérea passavam por um bizarro "ritual de trote". 

Durante suas instruções iniciais, eles recebiam um documento com a foto de um disco voador

Era dito que eles fariam parte de um programa ultrassecreto chamado Yankee Blue, cuja missão era fazer engenharia reversa da tecnologia daquela nave alienígena

Então eles juravam segredo, sob a ameaça de prisão ou até execução caso revelassem a informação

O problema é que muitos desses oficiais nunca foram informados de que tudo não passava de uma farsa.

Eles viveram décadas acreditando que o governo escondia aliens, sem poderem contar nada nem mesmo para suas esposas. 

A diretora de Inteligência Nacional dos EUA, Avril Haines, ordenou o fim imediato do "trote" em 2023.

Como a farsa foi descoberta?

A verdade veio à tona após o Congresso criar o Escritório de Resolução de Anomalias em Todos os Domínios (AARO, na sigla em inglês), um grupo do Pentágono para investigar alegações sobre OVNIs e programas secretos do governo

A equipe, liderada pelo cientista Sean Kirkpatrick, descobriu que muitas das lendas sobre tecnologia alienígena não eram apenas boatos, mas sim uma cortina de fumaça criada pela própria Defesa americana.

Um relatório público divulgado pelo AARO em 2024, negava a existência de qualquer programa de tecnologia alienígena.

No entanto, o documento omitiu que o próprio Pentágono havia sido uma das fontes dessa desinformação

Segundo o The Wall Street Journal, os detalhes foram escondidos para "proteger segredos" de programas militares e "evitar constrangimento".

O jornal levantou essas informações através de entrevistas com cerca de duas dezenas de funcionários do governo americano, cientistas e contratados militares.

Além disso, também foram verificadas milhares de páginas de documentos, gravações, e-mails e mensagens de texto, destacando o papel do Estado nessa estratégia de desinformação.

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