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Atualidades
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Erro médico? Bebê dado como morto chora minutos antes de ser enterrado

Família afirma que equipe médica declarou óbito sem verificar sinais vitais.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
27/10/2025 17:04
Reprodução

Um bebê prematuro, declarado morto pela equipe médica da Maternidade Bárbara Heliodora, surpreendeu a família ao chorar durante o próprio velório, instantes antes de ser sepultado.

O recém-nascido, José Pedro, é filho de Marcos dos Santos Fernandes e Sabrina Souza da Costa, moradores de Pauini (AM).

O casal havia viajado mais de 260 quilômetros até a capital acreana em busca de atendimento, após Sabrina apresentar complicações na gravidez de cinco meses.

O bebê não resistiu e faleceu na noite de domingo (26). A equipe médica afirma que o óbito foi causado por choque séptico e sepse neonatal, complicações associadas à prematuridade extrema.

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“O bebê estava chorando”

O pai da criança afirma que a gestante foi internada com sangramento e os médicos decidiram induzir o parto, pois ela estava com cinco meses de gravidez.

Pouco depois, os médicos declararam o bebê morto e o encaminharam ao necrotério, embalado em um saco plástico.

A família passou a noite preparando o funeral. Na manhã seguinte, durante o velório no Cemitério Morada da Paz, a tia da criança pediu para ver o rosto do sobrinho e percebeu que ele se mexia e chorava.

“Disseram que a criança nasceu sem vida, colocaram num saco e levaram para o necrotério. A gente estava indo pro enterro. Quando abri o caixão, ele estava chorando. Isso é muita negligência, e a gente quer justiça”, disse Maria Aparecida, tia do bebê.

Em pânico, os parentes levaram o recém-nascido de volta para a maternidade, onde ele foi atendido às pressas pela equipe de plantão.

Estado grave e investigação

A pediatra Mariana Collodetti, responsável pelo atendimento, informou que o bebê nasceu com 23 semanas e cinco dias, pesando 520 gramas, em um quadro de prematuridade extrema.

“É uma situação crítica. O bebê está entubado, com suporte total na UTI neonatal. Ele está em estado grave, porém estável”, explicou a médica.

Segundo o primeiro laudo emitido na sexta-feira, a causa da morte havia sido hipóxia intrauterina, falta de oxigenação do feto durante a gestação.

O caso agora é investigado pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) e pelo Ministério Público Estadual (MP-AC). A Polícia Militar também foi acionada.

O tenente Israel, responsável pela ocorrência, afirmou que o boletim será encaminhado à Delegacia de Polícia Civil para apurar se houve negligência médica.

“Coletamos depoimentos de testemunhas e familiares. É necessário verificar se houve falha nos procedimentos da maternidade”, disse o policial.

O que diz a Secretaria de Saúde

Em nota, a Sesacre informou que os protocolos de reanimação foram seguidos e que o bebê foi declarado sem sinais vitais após o parto. A pasta anunciou uma apuração interna e reforçou que o recém-nascido permanece em estado gravíssimo na UTI.

O MP-AC, por meio da 1ª Promotoria Especializada de Defesa da Saúde, também requisitou informações à Sesacre e à maternidade.

O órgão disse que atua para garantir que “todas as circunstâncias sejam esclarecidas e eventuais responsabilidades apuradas”.

Segundo relatos encaminhados ao MP, uma funerária particular chegou a recolher o corpo para o enterro quando a tia percebeu o choro. O bebê foi imediatamente retirado do caixão e levado de volta ao hospital.

Situação do bebê

Até a última atualização, o bebê permanecia internado em estado gravíssimo, com suporte intensivo e vigilância médica constante. A família afirmou que seguirá com ações judiciais para responsabilizar os envolvidos e pede que o caso sirva de alerta.

“Ele nasceu para viver. Se fosse enterrado, ninguém saberia o que aconteceu. A gente só quer que investiguem e que isso nunca mais aconteça com ninguém”, disse o pai, Marcos Fernandes.

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