A morte do ativista conservador Charlie Kirk, assassinado em 10 de setembro em Utah, provocou um movimento inesperado em universidades e comunidades religiosas dos Estados Unidos.
Desde então, padres, líderes católicos e usuários de redes sociais relatam um aumento na procura por missas, orações e conversas sobre fé.
Matt Zerrusen, cofundador do Newman Ministry, organização católica sem fins lucrativos presente em mais de 250 campi americanos, relatou que recebeu relatos semelhantes de todo o país.
“Todos me disseram que viram mais pessoas na missa, inclusive muitas que nunca tinham visto antes. Algumas escolas estão relatando aumentos de até 15%”.
Além das missas mais cheias, muitos jovens passaram a procurar aconselhamentos com padres. Um padre de uma universidade no nordeste dos EUA disse ter sido abordado, em um único fim de semana, por 15 estudantes que pediram conselhos de fé.
Segundo Zerrusen, esse “reavivamento espiritual” já vinha sendo notado em algumas universidades, mas ganhou força após o assassinato de Kirk.
Ele citou como exemplo o Centro Católico St. Mary, da Universidade Texas A&M, em College Station, onde mais de 400 alunos estão matriculados em aulas de iniciação cristã.
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Nas redes sociais, diversas pessoas atribuíram a Kirk a decisão de voltar à igreja ou de se aproximar da fé pela primeira vez.
Um usuário do X, identificado como @TONYxTWO, publicou um vídeo no TikTok em que um jovem relatava a dificuldade de encontrar estacionamento próximo à igreja.
“Eu tive que parar a cinco quarteirões porque todo mundo quer vir agora. Amém! Obrigado, Jesus. Obrigado, Charlie”, disse.
Outra usuária, que se identifica como “Devout Aggie”, contou que o próprio filho pediu para acompanhá-la à missa, algo que não fazia parte de sua rotina.
O padre John Evans, vigário-geral da Diocese de Salt Lake City, disse que notou um “ligeiro aumento” na participação das missas no fim de semana seguinte ao crime.
“As pessoas estavam se reunindo antes mesmo do domingo, rezando em particular, algumas em grupos, rezando o terço e todos os tipos de orações diferentes”, disse.
Uma mulher afirmou que as reações negativas ao assassinato de Kirk despertaram nela uma “enorme mudança espiritual”.
“Não foi tanto a morte que me trouxe de volta, mas sim a pura maldade que vi nas respostas. Comprei minha primeira Bíblia”, escreveu.
A usuária Denise Zeba relatou a história de uma mulher que abriu a Bíblia pela primeira vez após o crime:
“Sei que a morte de Charlie Kirk me despertou espiritualmente e agora não consigo deixar de ver a verdade.”
Há também testemunhos de quem enfrentava crises pessoais. Um usuário do X escreveu que, após anos de revolta contra Deus por tragédias familiares, encontrou em Kirk uma referência durante o período eleitoral.
“Passei dois terços da minha vida como um cordeiro perdido e Charlie me guiou de volta ao rebanho. E nos últimos três dias, conversei com Deus muitas e muitas vezes”, afirmou.
O papa Leão XIV disse que está rezando pela alma de Charlie Kirk e pela família do influenciador.
A informação foi divulgada pelo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, enquanto ele comentava sobre um encontro com o embaixador americano:
“Sei que na conversa com o novo embaixador dos EUA, o papa confirmou que está rezando por Charlie Kirk, sua esposa e filhos.”
Bruni também disse que o Papa comentou sobre sua preocupação sobre o aumento da violência política nos EUA:
“Ele expressou preocupação com a violência política; e que falou da necessidade de evitar a retórica e a instrumentalização que levam à polarização em vez do diálogo”.”
A conversa aconteceu durante a entrega de credenciais ao novo embaixador dos EUA na Santa Sé, Brian Francis Burch.
A embaixada informou que Leão XIV enfatizou que diferenças políticas nunca podem ser resolvidas pela violência.
Charlie Kirk foi assassinado com um tiro no pescoço durante um evento.
A polícia prendeu o atirador, identificado como Tyler Robinson, após denúncia de seu próprio pai.
As autoridades seguem investigando se ele agiu sozinho ou se contou com o apoio de outras pessoas.
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