“A partir do momento em que o óvulo é fecundado, inaugura-se uma nova vida”. É o que defendia o papa João Paulo II.
Nesta quarta-feira (22), a Igreja Católica comemora a festa de São João Paulo II. Reconhecido por sua influência religiosa e política no século XX, o papa polonês também foi uma das vozes mais expressivas do Vaticano sobre o início da vida humana.
Em 1995, publicou a carta Evangelium Vitae, na qual apresentou uma defesa da vida a partir de fundamentos teológicos, éticos e científicos.
Para o papa, a vida humana deve ser protegida desde o primeiro instante de sua existência.
Um novo ser, com identidade própria
No documento, João Paulo II afirmou que a proteção da vida humana deve começar na concepção.
“A partir do momento em que o óvulo é fecundado, inaugura-se uma nova vida”, escreveu o pontífice.
O texto também cita avanços da genética como base para o argumento de que o embrião possui identidade própria.
“A ciência genética moderna fornece preciosas confirmações. Demonstrou que, desde o primeiro instante, se encontra fixado o programa daquilo que será este ser vivo: uma pessoa, esta pessoa individual, com as suas notas características já bem determinadas.”
De acordo com o papa, a biologia moderna confirma que a vida se desenvolve a partir de um código genético único. Essa constatação deve servir como referência ética e jurídica nas decisões relacionadas ao aborto.
Em outro ponto de sua carta, João Paulo II afirmou: "nunca mais se tornaria humana, se não o fosse já desde então”.
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