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Atualidades
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Quem é Lulinha? Conheça o filho de Lula acusado por testemunha de receber dinheiro do “Careca do INSS”

Pedido de extradição, suspeitas ligadas às fraudes no INSS e uma carreira marcada por negócios em mídia e tecnologia marcam a trajetória de Fábio Luís Lula da Silva.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
5/12/2025 18:46
Greg Salibian/ folhapress

O nome de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, voltou ao noticiário após a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga o escândalo do INSS rejeitar sua convocação e o deputado Evair Vieira de Melo (PP) pedir ao STF cooperação internacional e eventual extradição.

O parlamentar alega haver “indícios relevantes” de que o filho mais velho de Lula teria recebido dinheiro do empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, apontado como operador de fraudes em descontos ilegais sobre benefícios de aposentados e pensionistas. A defesa de Lulinha nega as acusações.

Segundo depoimento prestado à Polícia Federal por um ex-funcionário de Antunes, Fábio Luís teria recebido cerca de R$300 mil mensais e transferências que somariam R$25 milhões.

Integrantes do partido Novo também apontam movimentações envolvendo o dirigente petista Ricardo Bimbo, citado em relatório do Coaf por receber R$8,4 milhões de uma empresa suspeita e, no mesmo período, pagar um boleto ao contador de Lulinha.

Com base nesses elementos, a oposição tentou convocá-lo à CPMI, mas a base governista barrou o pedido.

No ofício encaminhado ao ministro Edson Fachin, Evair sustenta que a mudança de Lulinha para Madri, na Espanha, em 2025 coincidiu com o avanço das investigações e gera “inquietação institucional”.

Ele pede que o STF avalie medidas de cooperação jurídica com a Espanha. Até o momento, porém, não há denúncia formal contra Lulinha no caso do INSS; as apurações seguem em fase preliminar.

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Quem é Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha?

Fábio Luís nasceu em 1975, em São Bernardo do Campo (SP), é biólogo formado pela Universidade Paulista e trabalhou como monitor no Zoológico de São Paulo.

Nos anos 2000, migrou para o setor de mídia e tecnologia. Em 2004, fundou com amigos a Gamecorp, empresa de games e entretenimento que mais tarde operaria o canal PlayTV.

O salto do negócio veio em 2005, quando a Telemar/Oi investiu milhões na Gamecorp, adquirindo participação na empresa. O aporte, vindo de uma companhia que tinha fundos de pensão estatais entre os sócios, levantou suspeitas de favorecimento político.

O Ministério Público investigou possível tráfico de influência, mas o caso acabou arquivado anos depois, sem denúncia.

Anos mais tarde, a Operação Lava Jato voltou a mirar o grupo empresarial ligado a Lulinha.

A fase “Mapa da Mina” investigou repasses estimados em R$132 milhões da Oi para empresas associadas à Gamecorp e seus sócios, sob suspeita de contratos fictícios e uso de recursos em negócios como o sítio de Atibaia.

Em 2019, o MPF chegou a denunciar Fábio Luís e outros investigados por corrupção e lavagem de dinheiro.

Em 2022, porém, a 10ª Vara Federal de São Paulo determinou o arquivamento do caso. A Justiça considerou nulas as provas produzidas em fases da Lava Jato que foram posteriormente invalidadas pelo STF, em razão da suspeição do então juiz Sergio Moro.

Sem provas válidas, o Ministério Público pediu o encerramento da ação. A defesa de Lulinha afirmou que a decisão mostrou que ele “não cometeu qualquer delito”.

Perícias apontaram que a evolução patrimonial de Lulinha entre 2004 e 2014 era compatível com rendimentos declarados, sem irregularidades identificadas nas movimentações examinadas.

Fora das polêmicas, Lulinha nunca ocupou cargos públicos nem funções oficiais em governos petistas. Ele atua como empresário em mídia e tecnologia, mantém participações em empresas e, hoje, vive em Madri, onde trabalha no setor privado.

Sua defesa afirma que ele não tem relação ilícita com o “Careca do INSS” e classifica as novas acusações como infundadas.

Enquanto o STF analisa o pedido de cooperação internacional e a CPMI do INSS segue em curso, o nome de Fábio Luís continua ligado a investigações, decisões judiciais e controvérsias que ainda movimentam o debate público.

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