O nome de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, voltou ao noticiário após a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga o escândalo do INSS rejeitar sua convocação e o deputado Evair Vieira de Melo (PP) pedir ao STF cooperação internacional e eventual extradição.
O parlamentar alega haver “indícios relevantes” de que o filho mais velho de Lula teria recebido dinheiro do empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, apontado como operador de fraudes em descontos ilegais sobre benefícios de aposentados e pensionistas. A defesa de Lulinha nega as acusações.
Segundo depoimento prestado à Polícia Federal por um ex-funcionário de Antunes, Fábio Luís teria recebido cerca de R$300 mil mensais e transferências que somariam R$25 milhões.
Integrantes do partido Novo também apontam movimentações envolvendo o dirigente petista Ricardo Bimbo, citado em relatório do Coaf por receber R$8,4 milhões de uma empresa suspeita e, no mesmo período, pagar um boleto ao contador de Lulinha.
Com base nesses elementos, a oposição tentou convocá-lo à CPMI, mas a base governista barrou o pedido.
No ofício encaminhado ao ministro Edson Fachin, Evair sustenta que a mudança de Lulinha para Madri, na Espanha, em 2025 coincidiu com o avanço das investigações e gera “inquietação institucional”.
Ele pede que o STF avalie medidas de cooperação jurídica com a Espanha. Até o momento, porém, não há denúncia formal contra Lulinha no caso do INSS; as apurações seguem em fase preliminar.
- Gostaria de receber as principais notícias do dia diretamente em seu E-mail, todos os dias e de graça? Assine o Resumo BP, a newsletter de jornalismo da Brasil Paralelo. Clique aqui e aproveite.



.webp)











.webp)




.webp)







