Ainda era cedo quando agentes da Polícia Federal chegaram ao prédio onde mora Rodrigo Bacellar, presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ).
Minutos depois, a operação que vinha sendo articulada em sigilo se confirmou: por ordem do ministro Alexandre de Moraes, Bacellar seria preso por suspeita de vazar informações sigilosas e orientar a destruição de provas.
As mensagens que motivaram a prisão estavam no celular do deputado estadual TH Joias, apreendido meses antes.
O que diz a Polícia Federal?
De acordo com a Polícia Federal, Bacellar teria telefonado para ele no dia anterior à prisão e recomendado que eliminasse evidências. As mensagens não foram apagadas e revelaram trocas diretas entre os dois.
Em um dos trechos destacados por Moraes, às 6h03 do dia da operação, TH envia a Bacellar uma foto do sistema de segurança do imóvel. A imagem mostra os policiais da PF dentro da residência enquanto cumpriam o mandado.
Ele também compartilha o telefone de sua advogada. A PF ainda não sabe quem avisou Bacellar sobre a ação.
Assembleia seguiu funcionando normalmente
Apesar da prisão, a Alerj funcionou normalmente. A Comissão de Constituição e Justiça se reuniu às 11h40. O deputado Rodrigo Amorim, aliado de Bacellar, mencionou brevemente o caso, afirmando que soube da prisão pela imprensa.
O assunto não voltou a ser discutido. A ordem do dia da tarde foi mantida, e o governo Cláudio Castro não se manifestou.
- Gostaria de receber as principais notícias do dia diretamente em seu E-mail, todos os dias e de graça? Assine o Resumo BP, a newsletter de jornalismo da Brasil Paralelo. Clique aqui e aproveite.






.webp)





.webp)












