O anúncio veio e logo atrás vieram as repercussões. Em uma postagem no X, Flávio Bolsonaro confirmou que será o candidato apoiado pelo pai, Jair Bolsonaro, para disputar a Presidência da República em 2026.
A mensagem mudou o rumo da sucessão, dividiu aliados e provocou queda imediata no mercado financeiro.
Flávio Bolsonaro afirmou publicamente que recebeu do pai a missão de representar o projeto político do bolsonarismo nas eleições do próximo ano. Ele chamou Jair Bolsonaro de “maior liderança política e moral do Brasil” e disse assumir a candidatura como um dever.
O senador também descreveu um país marcado por instabilidade, aumento de impostos, insegurança e perda de perspectiva para as famílias brasileiras.
Pouco depois da publicação, o presidente do Partido Liberal, Valdemar da Costa Neto, divulgou uma nota confirmando a candidatura do senador.
“Se Bolsonaro falou, está falado”.
A publicação recebeu diversas mensagens de apoio à indicação. Mesmo assim, não faltaram críticas à decisão do ex-presidente.
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, afirmou que a escolha de Flávio Bolsonaro “era previsível” e que, para o partido, o nome do adversário “é indiferente”. Segundo ele:
“Eles sabem que é praticamente impossível derrotar o Lula, mas querem preservar o protagonismo da família para o futuro.”
Ele também afirmou que Lula deve ser reeleito e citou indicadores econômicos como desemprego baixo, renda média alta e queda na pobreza.
Eduardo Bolsonaro publicou apoio reforçando a legitimidade do anúncio. ele afirma que a escolha do irmão mais velho reflete continuidade e lealdade à liderança do ex-presidente.
Já a jornalista e ex-deputada federal Joice Hasselmann publicou um vídeo em tom de crítica à decisão de Jair Bolsonaro.
“Jair Bolsonaro deu o sinal verde e escolheu Flávio Bolsonaro como o nome dele e o nome do PL para ser candidato à presidência da República. Olha só que coisa, gente. É um idiota completo”.
O deputado Mário Frias publicou um texto afirmando que, se Jair Bolsonaro escolheu Flávio, “não há dúvida, hesitação ou meia-palavra”.
Ele disse estar ao lado do ex-presidente em qualquer circunstância e caracterizou o senador como alguém que enfrentou ataques e perseguições por carregar o sobrenome Bolsonaro.
Renan Santos, presidente do recém-criado partido Missão e pré-candidato à Presidência, afirmou que pretende derrotar Flávio Bolsonaro e Lula em 2026 e disse que seu objetivo é enfrentar o crime organizado e o centrão caso seja eleito.
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