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Atualidades
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Luciano Huck pede para indígenas não usarem celular: “limpa a cultura de vocês aí”.

Em gravação com Anitta, ele pede que indígenas escondam aparelhos e tirem as roupas.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
5/12/2025 14:58
Reprodução

Um vídeo de bastidor da viagem de Luciano Huck ao Parque Indígena do Xingu, gravado em agosto e divulgado nesta quinta-feira (5), levou o apresentador da TV Globo a receber críticas nas redes sociais.

Nas imagens, Huck aparece orientando a equipe a afastar indígenas que usavam roupas comuns e aparelhos celulares durante a gravação.

O vídeo, com pouco mais de um minuto, mostra um funcionário da Globo avisando o apresentador de que um indígena com camiseta amarela estava sendo filmado. Huck então pede que ele seja retirado do enquadramento.

“É… tira as roupas”, diz. Em seguida, completa: “Obrigado. Limpa a cultura de vocês aí.”

No mesmo registro, Huck conversa com um indígena que aparenta ser liderança local. Um integrante da equipe informa que há muitas câmeras gravando. Huck, então, pede que o aviso circule entre o grupo:

“Quanto mais celulares vocês aparecerem, menos é a cultura de vocês. Quando aparecerem vocês de celular, acho que mexe na cultura original.”

O bastidor é referente às fotos divulgadas pelo apresentador em 17 de agosto, em seu perfil no Instagram.

Na publicação, que reuniu 12 imagens da visita ao Xingu, apenas o cacique Raoni aparece usando camisa; os demais indígenas registrados estavam sem vestimentas modernas.

Até o momento, nem a TV Globo nem Luciano Huck se manifestaram sobre o vídeo.

Brasil Paralelo já havia tratado do assunto

O documentário da Brasil Paralelo, Cortina de Fumaça, mostra que a discussão sobre a “imagem ideal” dos povos indígenas vai além de gravações ou bastidores de TV.

Há denúncias de que algumas ONGs pressionam moradores a se cadastrarem como indígenas para obter benefícios financeiros posteriores.

Um caso exibido envolve seu José e sua família, que relataram ameaças de líderes locais:

“Se a gente não se tornasse índio, tomava a propriedade.”

Após a exposição do esquema, mais de 300 pessoas procuraram a Funai para se descadastrar. A CPI da Funai também apontou problemas como:

  • negociação irregular de terras indígenas;
  • demarcações feitas sem populações tradicionais;
  • e atuação de ONGs sem fiscalização.

O relatório resume a preocupação:

“O discurso maniqueísta serve de cortina de fumaça para o ilícito e a má-fé.”

A produção da BP mostra que, por trás de discursos de proteção cultural, há estruturas que influenciam comunidades, controlam narrativas e operam sem transparência, afetando diretamente a vida de quem vive nesses territórios.

Assista gratuitamente no canal da Brasil Paralelo.

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