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Atualidades
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Derrite: “Não resta dúvida do envolvimento do PCC” na morte de Ruy Fontes

Dois suspeitos estão foragidos e uma mulher foi presa por transportar fuzil usado no crime.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
18/9/2025 20:19
Reprodução

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou nesta que “não resta dúvida” do envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC) no assassinato de Ruy Ferraz Fonte.

O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo foi morto em uma emboscada na Praia Grande, no litoral paulista, na noite de segunda-feira (15).

Na coletiva desta quinta-feira (18), Derrite disse que a participação do crime organizado está confirmada. Segundo ele, a prova principal é a presença de Felipe Avelino da Silva, de 33 anos, o Mascherano, integrante do PCC.

“Sabemos que ele pertence à facção devido ao histórico de relatórios de inteligência. Ele exerce a função de disciplina na região do ABC. É uma função relevante”, disse.

Suspeitos foragidos

A polícia divulgou a identidade de dois suspeitos que tiveram prisão decretada:

  • Felipe Avelino da Silva, 33 anos, o Mascherano, apontado como membro do PCC;
  • Flávio Henrique Ferreira de Souza, 24 anos.

Eles estão foragidos. Ambos foram identificados por impressões digitais e material genético coletados em veículos abandonados após o crime.

Mascherano possui antecedentes por tráfico de drogas, roubo qualificado e corrupção de menores. Ele ficou mais de seis anos preso, de 2017 a 2023, quando passou para o regime aberto.

  • A Brasil Paralelo convidou mais de 50 especialistas para entender o problema da segurança pública no Brasil e descobrir se há alguma solução.  O resultado foi a trilogia Entre Lobos. Veja o trailer a seguir:

Primeira prisão ligada ao caso

Na madrugada desta quinta, uma mulher foi presa sob suspeita de transportar um dos fuzis usados na execução.

Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, relatou à polícia que levou o armamento de Praia Grande até Diadema, na Grande São Paulo. Ela já respondia por tráfico de drogas e era procurada desde o ano de 2023.

Segundo o delegado-geral de Polícia, Artur Dian, sua participação foi logística.

“Extraoficialmente ela disse que sabia que carregava o fuzil.” A prisão é temporária, válida por 30 dias.

Derrite confirmou a ação em suas redes sociais.

“Temos a primeira prisão relacionada ao assassinato do Dr. Ruy. Trata-se de uma mulher de 25 anos, presa temporariamente, responsável por levar da Praia Grande para a região do ABC um dos fuzis usados no crime.”

Mais tarde, o secretário informou que outro envolvido, Luiz Antônio Rodrigues de Miranda, teria sido o responsável por pedir a Dahesly que buscasse a arma.

As autoridades ainda investigam a motivação. Segundo Derrite, restam duas hipóteses:

  1. Retaliação do PCC por sua trajetória de combate ao crime organizado.
  2. Atuação política na prefeitura de Praia Grande, onde Fontes era secretário de Administração desde 2023.

O secretário também não descartou a possível participação de agentes de segurança, devido à postura dos atiradores com fuzis em mãos.

“Não está sendo descartada a possibilidade, mas não temos nenhum indício até agora”, afirmou.

Os investigadores apuram ainda a ligação de um líder do PCC solto recentemente. Fernando Gonçalves dos Santos, conhecido como Azul ou Colorido, deixou a Penitenciária Federal de Mossoró há cerca de um mês.

Ele já esteve preso em Presidente Venceslau e é apontado como responsável por coordenar o tráfico na Baixada Santista.

“O Azul ou Colorido é um membro considerado importante na organização criminosa. Foi para o sistema penitenciário federal e saiu recentemente. Não descartamos sua ligação com o caso”, disse Derrite.

Relembre o caso

Na noite de 15 de setembro de 2025, Ruy Ferraz Fontes deixou um compromisso em Praia Grande quando foi emboscado.

Câmeras de segurança registraram a execução. Fontes dirigia seu carro quando colidiu com um ônibus e capotou. Na sequência, homens encapuzados e com coletes à prova de balas desceram de outro veículo e dispararam diversas vezes contra ele.

Fontes tinha 64 anos e foi um dos principais nomes da Polícia Civil no combate ao PCC.

Delegado há cerca de 40 anos, comandou a instituição entre 2019 e 2020 e participou da prisão de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, principal líder da facção.

Após deixar a corporação, assumiu a Secretaria de Administração de Praia Grande. O histórico de enfrentamento ao PCC e sua atuação política são as principais linhas investigadas como motivação para o crime.

O filme que investigou a (in)segurança pública no Brasil

O ex-delegado já havia sido jurado de morte pela cúpula do PCC depois de investigar a facção no início dos anos 2000. Sua morte expõe, mais uma vez, o alcance do crime organizado no Brasil.

Essa realidade é tema de Entre Lobos, a maior investigação já feita sobre segurança pública no país. O documentário revela como as facções cresceram, como operam dentro e fora das prisões e o impacto direto dessa guerra na vida dos brasileiros.

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