Especial de Natal 2025

Dia 15 de dezembro, garanta seu lugar

Cadastro gratuito
Guerra Oculta - Estreia exclusiva
Evento de lançamento começa em
00
D
00
H
00
M
00
S
December 2, 2025
Ative o lembrete
This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Política
3
min de leitura

Defesa de Bolsonaro no STF: no primeiro dia de julgamento juízes rejeitam argumento da defesa

Primeira Turma analisa denúncia por tentativa de golpe. Advogados tentaram mudar rumo do processo

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
26/3/2025 12:20
© Antonio Augusto/STF

O julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro começou na Primeira Turma do STF em 25 de março de 2025. A Procuradoria-Geral da República acusa Jair Bolsonaro e sete de seus aliados de planejarem um golpe após as eleições de 2022. 

No primeiro dia, a defesa apresentou argumentos para questionar o processo, mas todos foram rejeitados por Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux, com Fux divergindo em parte.

A sessão, que durou das 9h30 às 17h, tratou de questões preliminares, adiando a decisão sobre a denúncia para hoje, 26 de março.

  • A Polícia Federal aponta reuniões entre 2021 e 2023 para anular a vitória de Lula. A delação de Mauro Cid sustenta a denúncia, que lista cinco crimes: golpe de Estado, abolição do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

A defesa, liderada pelo advogado Celso Vilardi, tentou redirecionar o julgamento.

  • Gostaria de receber as principais notícias do dia diretamente em seu E-mail, todos os dias e de graça? Assine o Resumo BP, a newsletter de jornalismo da BrasilParalelo. Clique aqui e aproveite.

Quem é o advogado de Bolsonaro?

Celso Vilardi é um renomado advogado criminalista, conhecido por atuar em casos de grande repercussão no país.

Com mais de 30 anos de experiência, ele é especialista em direito penal econômico e empresarial, tendo defendido empresários e políticos em investigações como a Operação Lava Jato e o mensalão.

Formado em Direito pela Universidade de São Paulo, Vilardi também foi professor de direito penal na Fundação Getúlio Vargas e é membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais.

Desde janeiro de 2025, coordena a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal, no julgamento sobre a suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022, destacando-se por questionar a denúncia da PGR e a delação de Mauro Cid com argumentos técnicos e detalhados.

Vilardi questionou a competência da Turma

Em primeiro lugar, a defesa questionou a competência da Primeira Turma, composta por cinco ministros, pedindo julgamento pelo plenário completo do STF, com onze.

Celso Vilardi, advogado de Bolsonaro, defendeu que o julgamento deveria ocorrer no plenário do STF, e não na Primeira Turma, por envolver um ex-presidente na época dos fatos denunciados.

Moraes respondeu que a regra do plenário vale só para presidentes em exercício, e a Turma tem jurisdição sobre ex-autoridades.

Quatro ministros concordaram; Fux divergiu, mas foi voto vencido.

Defesa também alegou a suspeição de Moraes, Zanin e Dino, por suposta parcialidade.

A defesa alegou que os três exerceram papéis ligados aos eventos ou a Lula, como a atuação de Dino como ministro da Justiça em 2023.

Moraes lembrou que o STF já rejeitou esses pedidos em votação anterior, por 9 a 1 (Moraes e Dino) e 10 a 0 (Zanin).

Cármen Lúcia reforçou:

“Não se pode tentar criar impedimentos no intento de afastar os magistrados.” O colegiado manteve os cinco.

Contestação da delação de Mauro Cid

A defesa de Bolsonaro pediu a anulação da delação de Mauro Cid à PF, alegando falhas como falta de aprovação da PGR e de voluntariedade. Apontaram ainda que Cid omitiu informações, questionando a confiabilidade de seus depoimentos.

Segundo Moraes: 

"em nenhum momento esse Supremo Tribunal Federal, por meio do ministro-relator, interferiu no conteúdo ou nos termos do acordo de colaboração premiada, tendo exercido somente o que a lei garante a todo juiz".

O entendimento foi seguido por Dino, que confirmou a validade da delação. A Turma rejeitou anular o acordo por 5 a 0.

Defesa reclamou do acesso às provas

Os advogados dos acusados apontaram restrição à defesa devido à falta de acesso integral às provas, impactando seus clientes. Destacaram dois pontos:

  • "Pesca probatória": quando uma busca é permitida sem justificativa clara para obter provas.
  • “Document dumping": entrega de grande quantidade de documentos desordenados para dificultar a análise.

A defesa de Augusto Heleno também contestou o fracionamento da denúncia, mencionando riscos à ampla defesa e ao contraditório.

Flávio Dino declarou que não vê no processo razões para anulação. Junto com Moraes, afirmou que, se o processo criminal começar, as defesas terão mais acesso às provas e rejeitou a ideia de pesca probatória.

Fux e Zanin explicaram que a divisão da denúncia é permitida por lei e já ocorreu em outros casos.

Cármen Lúcia seguiu o relator, destacando que a qualidade das defesas mostra que elas tiveram acesso suficiente às provas.

Entenda mais sobre o caso:

O jornalismo da Brasil Paralelo existe graças aos nossos membros

Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa. 

Quanto mais pessoas tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos. 

Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo. 

Clique aqui.

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais