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Atualidades
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Criança morre após dias de dor e atendimentos errados

Após dias de dor intensa e consultas inconclusas, Victor não resistiu. Família denuncia negligência e pede justiça em Santa Cecília (SC).

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
30/5/2025 19:38
Site São Paulo para Crianças

“Mãe, eu caí no ginásio.” Foi o que Victor, de 8 anos, repetiu nos dias seguintes ao acidente durante uma aula no PET, em Santa Cecília (SC), na manhã de 19 de maio.

A queda parecia simples, mas o quadro piorou rapidamente. Dor intensa, rosto inchado, olhos arroxeados e, mesmo assim, atendimentos médicos não teriam reconhecido a gravidade da situação, segundo a família.

Na madrugada de quinta-feira, Victor desmaiou no colo do pai, dentro da ambulância, e chegou ao hospital inconsciente. Não resistiu. O caso gerou comoção na cidade e abriu investigações sobre possível negligência médica.

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O que aconteceu?

Segundo relato da mãe, Josisleine, Victor caiu durante uma atividade do Programa de Educação Tutorial (PET), realizada em uma arena esportiva da cidade. Ainda no mesmo dia, contou à família que havia batido com força o rosto no chão.

Na madrugada do dia seguinte acordou com fortes dores no olho, que estava inchado.

Na manhã de quinta-feira (20), a mãe o levou ao posto de saúde local. De acordo com a família, a médica examinou apenas ouvido e garganta, diagnosticando uma gripe. Victor foi medicado e liberado.

Mas os sintomas não cessaram. No mesmo dia, por volta das 17h, o menino voltou a se queixar de dores e foi levado ao pronto-socorro. Mesmo com o quadro agravado, outro paciente foi atendido antes.

Após aguardar, Victor foi examinado e realizou um raio-X, que não apresentou alterações. A equipe médica administrou soro e liberou o menino para casa.

Na madrugada de quinta-feira (21), a situação piorou

O olho estava mais inchado e roxo. A mãe o levou novamente ao posto, mas, segundo ela, houve tentativa de remarcar a consulta com o mesmo profissional do dia anterior.

A consulta pediátrica estava agendada para às 15h, mas ao meio-dia o pai, ao ver o estado do filho, o levou às pressas para o pronto-socorro. O menino apresentava sonolência e vômitos.

Após nova aplicação de soro, uma tomografia foi solicitada, mas a família relata demora nos resultados. Sem diagnóstico preciso, a equipe médica manteve o tratamento com dipirona.

À tarde, diante da piora do quadro, a internação foi autorizada. No hospital municipal, o médico plantonista avaliou a gravidade do caso e indicou a transferência imediata para outro hospital, por suspeita de fratura na base do crânio.

Durante o deslocamento para Caçador, Victor desmaiou no colo do pai. Chegou à emergência inconsciente e, mesmo com tentativa de reanimação, não resistiu.

Investigações em andamento

A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar as circunstâncias da morte e se houve negligência médica. O delegado Thiago Passos confirmou que familiares e profissionais foram ouvidos, e que laudos periciais são aguardados.

Pedido por imagens da escola

Outro ponto levantado pela família diz respeito às câmeras de segurança da escola. O pai registrou boletim de ocorrência para ter acesso às imagens do momento da queda, alegando que os registros ainda não foram disponibilizados.

Segundo os pais, Victor repetia insistentemente que havia caído na quadra do PET. Eles desejam garantir a apuração completa dos fatos, incluindo as circunstâncias da queda e o atendimento médico prestado nas horas seguintes.

O caso provocou grande comoção em Santa Cecília. Moradores, amigos e vizinhos da família cobram respostas e medidas por parte das autoridades.

Em nota, a prefeitura lamentou a morte e afirmou que colabora com as investigações. A família de Victor, ainda em luto, segue buscando explicações e justiça.

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