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Correios em crise? Entenda o problema que pode levar a empresa a demitir 15 mil pessoas

Empresa amplia corte de funcionários como parte do plano de reestruturação e busca auxílio emergencial do governo.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
8/12/2025 17:22
Reprodução

Nas últimas semanas, enquanto a direção dos Correios tentava fechar as contas do ano, uma decisão passou a circular nos bastidores da estatal: para manter as operações funcionando, milhares de postos de trabalho seriam cortados.

A ideia não é demitir à força, mas oferecer saídas voluntáriase e em um volume que a empresa nunca tinha adotado antes.

A direção projeta 15 mil desligamentos até 2027 por meio de um novo Programa de Demissão Voluntária (PDV), número bem acima do plano original.

A mudança marca a fase mais dura do processo de reestruturação que busca reduzir custos, reorganizar a empresa e evitar atrasos em salários e fornecedores.

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Corte de de 15 mil funcionários

O plano prevê a saída de 10 mil funcionários em 2026 e 5 mil em 2027, chegando a cerca de 19% do quadro atual de 80 mil empregados.

Em nota, os Correios disseram que o programa “está sendo dimensionado com base em estudos técnicos” e que o objetivo é ajustar custos de forma gradual e voluntária.

Por que o programa de demissão é considerado essencial?

A estatal enfrenta uma das maiores crises de sua história. Em 2024, registrou prejuízo de R$2,6 bilhões, acumulando um rombo de R$7,5 bilhões desde 2023.

Entre os motivos citados estão a perda de espaço no mercado, aumento de despesas, derrotas judiciais e problemas de gestão.

O plano de reestruturação inclui:

  • corte de R$ 1,5 bilhão em gastos;
  • fechamento de 1.000 agências e centros de distribuição;
  • reorganização interna e novo plano de cargos até 2026;
  • redução de custos com plano de saúde;
  • venda de imóveis sem uso;
  • renegociação de contratos com grandes fornecedores.

Aporte para pagamento de salários

Para garantir salários, 13º e pagamentos essenciais, a empresa tenta um aporte emergencial de R$5 bilhões a R$6 bilhões do Tesouro ainda em dezembro.

É uma tentativa de reorganizar o caixa após o fracasso da operação de crédito anterior, um empréstimo de R$20 bilhões, rejeitado pelo governo por risco elevado.

A nova estratégia é buscar um financiamento mais modesto, entre R$10 bilhões e R$15 bilhões, o que depende da apresentação de um plano de recuperação claro e viável.

Corte de benefícios

Com a crise, os Correios cancelaram o Vale Peru de R$2,5 mil, pago como bonificação de Natal. A direção afirma que nenhuma despesa fora do plano de reestruturação será mantida.

O Acordo Coletivo de Trabalho foi prorrogado até 16 de dezembro enquanto a empresa negocia cláusulas salariais e operacionais com sindicatos. Internamente, a meta é atingir 95% das entregas no prazo até janeiro de 2026, mesmo com cortes e reorganização.

A direção avalia que o PDV ampliado e o aporte emergencial podem criar a base para um financiamento mais barato no próximo ano, caso as medidas melhorem a percepção de risco da empresa no mercado.

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