CNBB e Arcebispo de São Paulo condenam o aborto e sua possível legalização

Após o governo do Brasil ter saído do Consenso de Genebra, uma coalizão internacional formada com o objetivo de não permitir o aborto nos países signatários, o Arcebispo de São Paulo e a CNBB manifestaram-se em suas redes sociais.

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Ontem (17/01), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizou uma série de palestras online para discutir o tema e divulgou uma nota contra a atitude do governo:

"A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) não concorda e manifesta sua reprovação a toda e qualquer iniciativa que sinalize para a flexibilização do aborto. 

Assim, as últimas medidas, a exemplo da desvinculação do Brasil com a Convenção de Genebra e a revogação da portaria que determina a comunicação do aborto por estupro às autoridades policiais, precisam ser esclarecidas pelo Governo Federal considerando que a defesa do nascituro foi compromisso assumido em campanha [...] ".

Após a publicação dos textos, o aborto se tornou um dos assuntos mais discutidos no Twitter do Brasil. 

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Por que o aborto é uma pauta tão discutida?

O debate sobre quando começa a vida ainda divide opiniões e não necessariamente tratam-se de grupos religiosos contra cientistas e médicos. Na ciência não há consenso sobre o assunto. 

Considerando um recorte e analisando apenas as opiniões do meio científico, mesmo os médicos divergem entre si quando o assunto é: Quando começa a vida? 

Um dos principais pontos de discussão do aborto está ligado a resposta para essa pergunta. Se a vida começa na concepção, o aborto é um assassinato contra pessoas indefesas? Se a vida começa mais tardiamente, por que as mulheres não poderiam realizar um aborto?

O tema suscita ainda outras discussões em diversas áreas:

Perante o Direito Natural, seria lícito destruir o direito à vida no seu momento de maior fragilidade e dependência?

No campo da moral seria correto privar o nascituro do direito à vida, experiências e as oportunidades, que todos nós gozamos ?