"Morro como bom servo do rei, mas de Deus em primeiro lugar". Essas foram as últimas palavras de Thomas More antes de ser decapitado por ordem do próprio rei que havia servido por anos.
Diante da morte, More não se encontrou frustrado ou com raiva do rei. Relatos da época narram que ele estava "alegre" ao subir ao cadafalso, brincando com o tenente responsável pela execução:
"Rogo-lhe, senhor, que me veja em segurança; e quanto à minha descida, deixe-me me virar sozinho ".
Antes de ser decapitado, recitou o Miserere, perdoou e beijou o carrasco no rosto.
Ele ainda retirou sua barba do caminho do machado e brincou:
“Ela não ofendeu o rei”, indicando que a barba não deveria receber a punição que seu pescoço estava prestes a enfrentar.
Sua morte foi o reflexo de sua vida: alegria e leveza mesmo diante de situações extremas. Sir Thomas More, como era conhecido, tinha uma reputação ilibada como Chanceler do rei, jurista e intelectual, tendo sido o criador do termo Utopia, título de um de seus livros.
Por tudo isso, ele recebeu o título de padroeiro dos estadistas e políticos pela Igreja Católica.
Sua vida e martírio foram tão impactantes que viraram um filme de alto orçamento, considerado um dos clássicos do século XX, vencedor de 6 Oscars: o filme O Homem Que Não Vendeu sua Alma, disponível no streaming da Brasil Paralelo - toque aqui para saber mais.
Neste texto serão apresentadas curiosidades pouco conhecidas sobre Thomas More, desde o trabalho que ele realizou em vida, até seu legado após sua morte. A partir de agora, conheça o Santo condenado de uma forma nunca vista antes.
Thomas More nasceu em Londres, em 7 de fevereiro de 1478. Estudou na Escola de Santo Antônio, uma das melhores de Londres na época. Entre 1490 e 1492, foi pajem na casa de John Morton, arcebispo de Canterbury e chanceler da Inglaterra.
Ele via muito potencial em Thomas More e, por isso, o recomendou para estudar na Universidade de Oxford, no St. Mary Hall ou no Canterbury College, que não existem mais hoje. Após dois anos, deixou Oxford por insistência do pai para estudar Direito em Londres, no New Inn.
Em 1504, Thomas More foi eleito para o Parlamento, representando Great Yarmouth, e em 1510 passou a representar Londres. Ganhou destaque ao se opor publicamente a um pedido exagerado de dinheiro do rei Henrique VII para o casamento da filha. More convenceu a Câmara a reduzir o valor pedido.
O rei ficou irritado e puniu o pai de More, que foi preso e só liberado após pagar uma multa. Thomas More decidiu se afastar da vida pública por um tempo. Henrique VII morreu em 1509, e seu filho Henrique VIII assumiu o trono.
A partir de 1510, More foi subxerife de Londres, onde ganhou fama por seu trabalho honesto. Em 1514, cuidou da saúde pública como Comissário de Esgotos, virou Mestre de Pedidos e entrou no Conselho Privado. Depois de uma missão diplomática ao imperador Carlos V, foi nomeado cavaleiro e subtesoureiro em 1521.
Como secretário e conselheiro pessoal do rei Henrique VIII, More ganhou ainda mais influência. Recebia diplomatas, redigia documentos oficiais e atuava em tribunais, especialmente em casos envolvendo pessoas pobres. Também era o intermediário entre o rei e o chanceler Wolsey. Mais tarde, assumiu a administração das universidades de Oxford e Cambridge.
Em 1523, More foi eleito membro do Parlamento por Middlesex e, por indicação de Wolsey, tornou-se presidente da Câmara dos Comuns. Em 1525, foi nomeado chanceler do Ducado de Lancaster, ficando responsável por assuntos administrativos e judiciais no norte da Inglaterra.
Após a saída de Wolsey, More se tornou Lord Chanceler em 1529, o cargo mais alto da justiça na Inglaterra. Ele julgava rapidamente e também atuava em questões da realeza e do direito comum.
Em 1532, colocou em prática ideias de saneamento público inspiradas em Utopia, criando o Estatuto dos Esgotos. Como Chanceler, participou do tribunal da Câmara Estelar, que julgava casos civis e criminais graves. Durante seu período no cargo, o país não entrou em nenhuma guerra.
Uma característica que chamava atenção em Thomas More era sua facilidade com línguas e excelente retórica. Faça o curso de retórica da Brasil Paralelo para aprender seus aspectos fundamentais e compor um discurso claro e persuasivo.
More era fiel à Igreja Católica e via a Reforma Protestante como uma heresia perigosa. Acreditava que Lutero queria destruir a Igreja e via isso como um ataque à ordem social.
Escreveu livros e panfletos contra os protestantes e, como chanceler, agiu para impedir a circulação ilegal de livros religiosos. Em 1525, liderou uma ação diplomática contra mercadores envolvidos nesse comércio.
“A heresia foi a questão que mais consumiu tempo de Thomas More durante seu mandato, e provavelmente durante todos os últimos dez anos de sua vida.”
More escreveu diversos livros contra a tradução do Novo Testamento feita por Tyndale. Em 1529, publicou Diálogo sobre Heresias. Tyndale respondeu em 1530, e More rebateu em 1532 com Refutação da Resposta de Tyndale. Também colaborou em outros textos contra Lutero e seus seguidores.
Durante o conflito entre o Papa e o rei, More manteve seu apoio à autoridade do Papa sobre a do rei da Inglaterra. Em 1529, o Parlamento restaurou a lei de praemunire, tornando crime defender publicamente qualquer autoridade estrangeira acima do rei, inclusive o Papa.
Em 1530, More recusou-se a assinar uma carta pedindo ao Papa a anulação do casamento de Henrique VIII com Catarina de Aragão. Também discordou do rei sobre as leis de heresia.
As opiniões sobre a perseguição de hereges por More variam muito. Em O Homem que não vendeu sua alma, ele é visto como um herói de consciência; em Wolf Hall, como um fanático. Na época, os protestantes eram comparados a movimentos heréticos antigos, como os lolardos, e vistos como uma ameaça à ordem.
“Thomas More, como Lord Chanceler, foi, na prática, o primeiro ponto de contato para aqueles presos em Londres sob suspeita de heresia, e tomou as decisões iniciais sobre se deveriam ser libertados, onde deveriam ser presos ou a qual bispo deveriam ser enviados. Ele pode estar ligado a processos policiais ou judiciais contra cerca de quarenta hereges suspeitos ou condenados nos anos de 1529 a 1533.”
Durante a vida de More, surgiram histórias sobre sua perseguição aos protestantes, mas ele negou isso detalhadamente em sua obra, Apologia (1533).
No século XVI, o historiador protestante John Foxe publicou o Livro dos Mártires, que acusava Thomas More de usar violência e tortura contra hereges. Essas acusações foram repetidas por autores posteriores.
O biógrafo Peter Ackroyd menciona relatos de que More teria chicoteado hereges, assistido torturas na Torre de Londres e sido responsável pela execução de alguns protestantes.
O historiador John Guy afirmou que as acusações contra More não têm provas que as sustentem. Diarmaid MacCulloch também não encontrou evidências de que More tenha participado de torturas.
O historiador Richard Marius destaca que a história, especialmente sobre o suposto açoitamento e tortura de James Bainham por More, é hoje amplamente questionada pelos estudiosos.
Durante seu mandato como Lord Chancellor, seis pessoas foram queimadas por heresia, mesma quantidade que no governo de Wolsey. Contudo, o tribunal da Star Chamber, presidido por More, era um tribunal de apelação e não podia impor a pena de morte diretamente.
O historiador Brian Moynahan afirmou que More teria influenciado a execução de William Tyndale, contratando um agente para se aproximar e trair Tyndale. Porém, o historiador Richard Rex considera essa ligação “bizarra”, porque Tyndale foi executado em 1536, dezesseis meses após a própria execução de More, e em uma jurisdição diferente.
Alguns biógrafos, como Peter Ackroyd, veem a campanha de More contra o protestantismo de forma relativamente positiva ou tolerante. Ele achava More razoável considerando o contexto religioso turbulento da época e o medo de revoltas como a dos Camponeses Alemães, atribuída a Lutero.
No fim, não há consenso entre pesquisadores, tornando-se este tópico mais uma dúvida do que um fato sobre Thomas More.
Em 13 de abril de 1534, Thomas More foi convocado a jurar fidelidade ao Ato de Sucessão. Embora aceitasse que o Parlamento declarasse Ana Bolena como rainha legítima, recusou-se a reconhecer a validade espiritual do segundo casamento do rei e a supremacia da Coroa sobre a Igreja.
Ele não assinou o Juramento de Sucessão que reconhecia Ana Bolena como rainha, pois o preâmbulo do juramento rejeitava a autoridade do Papa. Embora não se opusesse à sucessão em si, sua recusa selou seu destino.
Thomas More foi acusado de alta traição e preso na Torre de Londres após seus inimigos reunirem provas suficientes. As acusações incluíam seu silêncio considerado malicioso, uma suposta conspiração com o bispo John Fisher e a alegação de que o Parlamento não tinha autoridade para declarar a supremacia real.
O julgamento de Thomas More ocorreu em 1º de julho de 1535, diante de juízes ligados à família Bolena. Norfolk ofereceu-lhe perdão real se ele mudasse de opinião, mas More recusou. Argumentou que embora não tivesse feito o juramento, também nunca o havia contestado e que seu silêncio deveria ser interpretado como aceitação das leis.
O documento The Trial of Sir Thomas More, Knight apresenta uma análise detalhada do julgamento. Disponível no repositório da St. John's University.
Durante o julgamento, Thomas Cromwell apresentou Richard Rich como testemunha. Sua alegação era que Thomas More negara, em conversa privada com Rich, que o rei fosse o chefe legítimo da Igreja.
More contestou e outras duas testemunhas presentes, Richard Southwell e seu servo Palmer, negaram ter ouvido a declaração relatada por Rich.
O discurso de defesa de More foi escrito na íntegra.
O júri levou apenas quinze minutos para considerar Thomas More culpado. Após o veredito, More declarou abertamente que nenhum governante temporal poderia ser chefe da Igreja.
Acusou o Estatuto da Supremacia de contrariar a Magna Carta e as leis da Igreja e da Inglaterra. Condenado à pena comum para traidores, sua sentença foi comutada por Henrique VIII para decapitação.
Mais detalhes sobre o julgamento e execução de More podem ser encontrados no arquivo da UMKC School of Law.
Thomas More foi executado em 6 de julho de 1535 em Tower Hill. Pediu ajuda para subir ao cadafalso, mas disse que desceria sozinho. Lá, declarou que morria como “servo fiel do rei, mas de Deus primeiro”.
Antes de ser decapitado, recitou o Miserere, perdoou e beijou o carrasco.
Antes de ser executado, Thomas More teria dito ao carrasco que sua barba era inocente e não merecia o machado, afastando-a do caminho da lâmina. Pediu que sua filha adotiva, Margaret Clement, recebesse seu corpo para o enterro. Ela foi a única da família presente na execução.
A filha de Thomas More, Margaret Roper, resgatou a cabeça decapitada do pai. Acredita-se que ela esteja enterrada no túmulo da família Roper na Igreja de St Dunstan, em Canterbury, possivelmente junto com outros membros da família de seu marido. Há quem afirme que ela está enterrada no túmulo erguido para ele na Chelsea Old Church.
Em 19 de maio de 1935, o Papa Pio XI canonizou More como mártir. Em 2000, o Papa João Paulo II nomeou o nomeou como padroeiro celestial dos estadistas e políticos.
Para saber como funciona o processo de Canonização e todas as suas etapas, leia o texto da Brasil Paralelo em que esse assunto é explicado com profundidade e rigor.
A biografia de Thomas More escrita por seu genro, William Roper, foi uma das primeiras em Inglês Moderno. More também é personagem central na peça Sir Thomas More, escrita por volta de 1592 por diversos autores, incluindo William Shakespeare.
O manuscrito original, marcado por revisões e censura do governo da rainha Elizabeth I, sobreviveu e já foi publicado, tendo sido encenado várias vezes. Na peça, More é retratado como um estadista sábio e íntegro; um trecho atribuído a Shakespeare inclui:
“Mas, More, quanto mais tiveres
De honra, cargo, riqueza e vocação,
Que possam incitar-te a abraçá-los e acarinhá-los,
Tanto mais deves considerá-los como serpentes;
Teme suas peles vistosas, pensando em suas afiadas presas.”
A peça foi traduzida para o português por Régis Augustus Bars Closel, especialista em literatura com foco em Shakespeare.
Nos dois séculos após a morte de Thomas More, pelo menos 50 peças escolares em latim foram escritas sobre ele e encenadas em escolas jesuítas pela Europa.
Em 1941, a escritora britânica Elizabeth Goudge publicou o conto The King's Servant, focado nos últimos anos de More vistos por sua família, especialmente por sua filha adotiva Anne Cresacre More. Em 1960, o dramaturgo agnóstico Robert Bolt retratou More como herói trágico em sua peça A Man for All Seasons.
A peça A Man for All Seasons foi adaptada para o cinema em 1966, dirigida por Fred Zinnemann e roteirizada pelo próprio dramaturgo. Paul Scofield interpretou Thomas More, papel que considerou "o mais difícil" de sua carreira. Ele venceu o Oscar de Melhor Ator, e o filme ganhou o Oscar de Melhor Filme.
Em 1988, Charlton Heston estrelou e dirigiu uma versão para a TV que restaurou o personagem do "homem comum", ausente no filme original. More também foi interpretado por William Squire em Anne of the Thousand Days (1969) e por Michael Goodliffe na série da BBC Henrique VIII e suas seis esposas (1972).
O escritor católico R.A. Lafferty escreveu o romance Past Master como uma versão moderna e satírica da Utopia de Thomas More. Nele, More viaja no tempo até o ano 2535 e se torna rei do mundo "Astrobe", mas é decapitado após apenas nove dias de governo.
Um personagem o elogia como alguém que teve um momento completamente honesto ao final da vida, algo raro entre figuras históricas. Já o romance Stirb du Narr! ("Morra, tolo!"), de Karl Zuchardt, retrata More como um idealista condenado ao fracasso diante de um rei implacável e de um mundo injusto.
Na trilogia Wolf Hall (2009), Bring Up the Bodies (2012) e The Mirror & the Light (2020), Hilary Mantel retrata Thomas More de forma crítica. Ela o apresenta pela perspectiva de Thomas Cromwell, como um perseguidor cruel de protestantes e aliado do império Habsburgo.
O crítico James Wood também o descreve negativamente em The Broken Estate, chamando-o de cruel, evasivo, ambicioso e repressivo. Já Aaron S. Zelman, em O Estado Contra o Povo, compara Utopia à República de Platão e questiona se More realmente defendia um estado policial ou escrevia com ironia.
Alguns biógrafos retratam Thomas More de forma mais simpática. Peter Ackroyd o vê como um intelectual refinado, filósofo e defensor fervoroso da autoridade papal sobre a cristandade.
More também inspira personagens e obras culturais. É homenageado como ancestral do protagonista católico dos romances Love in the Ruins e The Thanatos Syndrome, de Walker Percy.
Na música, aparece nas canções "A Man For All Seasons", de Al Stewart (1978), "Sir", da banda Far (1994), e é referenciado em "So Says I", do grupo The Shins, que alude à leitura socialista de Utopia.
Thomas More continua a ser retratado em diversas produções culturais. Na televisão, foi interpretado por Jeremy Northam em The Tudors como um católico pacífico e patriarca familiar.
Ryan Kiggell também interpretou More no documentário Henrique VIII: A Mente de um Tirano (2009), e Andrew Buchan em The Spanish Princess, também deu vida ao personagem.
Entre 1968 e 2007, a Universidade de São Francisco concedeu a Medalha Sir Thomas More a notáveis colecionadores de livros.
Em 2024, o videogame Metaphor: ReFantazio incorporou um personagem chamado More, autor fictício de um livro sobre uma utopia, aludindo diretamente à influência duradoura de Utopia.
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Zelman observa ainda que More é o único santo cristão com uma estátua no Kremlin, sugerindo uma influência indireta sobre os bolcheviques.
Thomas More foi homenageado pelos soviéticos como precursor do comunismo. Marx, Engels e Kautsky elogiaram sua Utopia por defender a propriedade comum. Em 1918, Lenin sugeriu que More fosse incluído no topo da Estela da Liberdade de Moscou, monumento dedicado aos pensadores que lutaram contra a opressão segundo o regime.
A Enciclopédia Soviética exaltava Thomas More como o pai do socialismo utópico. Sua Utopia foi considerada a primeira descrição de uma sociedade sem propriedade privada, baseada na vida comunal e familiar.
Embora não defendesse a revolução, More influenciou profundamente pensadores como Morelly, Babeuf, Saint-Simon, Fourier, Cabet e William Morris.
Alguns estudiosos interpretam o comunismo de Thomas More como sátira. Karl Kautsky, em 1888, destacou que o título Utopia (“nenhum lugar”) era visto por muitos historiadores como uma pista de que o próprio More considerava suas ideias impraticáveis.
Solzhenitsyn via More como um precursor crítico do socialismo. O escritor russo, conhecido por sua oposição ao comunismo soviético, afirmou que o regime dependia do trabalho forçado. Segundo ele, Thomas More já havia previsto isso em Utopia, chamando-o de “bisavô do socialismo”.
Thomas More foi usado como símbolo de resistência democrática em Hong Kong. Em 2008, uma adaptação da peça Um Homem para Todas as Estações, de Robert Bolt, foi encenada em Hong Kong. Nessa versão modificada, Thomas More representava alegoricamente o movimento pan-democrático em oposição ao Partido Comunista Chinês.
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A reputação póstuma de Thomas More foi grandemente fortalecida por sua firmeza e dignidade diante da prisão, julgamento e execução, especialmente entre os católicos. Erasmo, seu amigo, exaltou seu caráter como "mais puro do que qualquer neve" e o considerou um gênio sem igual na história inglesa.
O imperador Carlos V também reconheceu seu valor, declarando que teria preferido perder a melhor cidade de seus domínios a perder um conselheiro tão digno quanto More.
Diversas figuras influentes celebraram Thomas More como um dos maiores ingleses. G.K. Chesterton previu que ele poderia ser considerado o maior personagem histórico da Inglaterra, elogiando sua integridade inquebrantável.
Hugh Trevor-Roper o descreveu como "o mais santo dos humanistas" e "o homem universal" do Renascimento do Norte. Jonathan Swift exaltou sua virtude incomparável, colocando-o entre figuras como Sócrates e Brutus.
John Donne, poeta e também homenageado no calendário anglicano, era sobrinho-bisneto de More, reforçando seus vínculos com figuras proeminentes da tradição intelectual e religiosa inglesa.
Thomas More continua a influenciar diferentes esferas políticas e intelectuais. O senador americano Eugene McCarthy mantinha seu retrato no escritório.
Em 1999, uma pesquisa entre juristas britânicos o apontou como a figura que melhor representava as virtudes legais do milênio. O título veio por sua defesa da consciência e pela consolidação da equidade no sistema jurídico inglês.
Em 1963, foi criada a revista acadêmica Moreana, dedicada ao estudo de sua obra. Em 2002, More foi classificado como o 37º maior britânico em uma pesquisa da BBC, refletindo seu duradouro prestígio histórico e cultural.
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