Você já se perguntou como alguém se torna oficialmente santo na Igreja Católica? O processo de canonização é muito mais complexo do que muitos imaginam. Envolve investigações rigorosas, milagres documentados, decretos papais e até mesmo a figura popularmente conhecida como “advogado do diabo”, mas nem sempre foi assim.
Ao longo da história, a canonização passou por mudanças profundas: já foi feita por bispos locais, sofreu centralização pelo Papa e foi moldada por reformas que alteraram os critérios e a estrutura do processo. Alguns santos foram reconhecidos sem milagre algum; outros, mesmo com devoção popular, nunca chegaram aos altares oficiais.
Neste artigo, você vai descobrir como funciona cada etapa: de “Servo de Deus” a “Santo”, entender o papel do Vaticano, conhecer casos históricos surpreendentes e ver como esse rito milenar continua vivo até hoje. Prepare-se para explorar os bastidores da santidade como você nunca viu nesse artigo da Brasil Paralelo.
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A canonização acontece quando uma pessoa falecida é declarada como santo. Oficialmente, isso significa que a comunhão cristã a declara publicamente como merecedora de ser venerada. Assim, seu nome é inserido no catálogo canônico dos santos ou lista de santos reconhecidos.
Na Igreja Católica, a canonização é o ato pelo qual o Papa declara oficialmente que um fiel falecido pode ser venerado como santo pelos católicos. Antes do século X, essa decisão cabia aos bispos locais, que permitiam a veneração de homens e mulheres considerados santos em suas dioceses, muitas vezes sem qualquer reconhecimento formal.
A partir do século X, os papas passaram a assumir esse papel, e o processo foi se tornando cada vez mais padronizado. Hoje, o termo "canonização" também pode ser usado por outras igrejas cristãs para indicar que alguém foi reconhecido como santo, ou seja, incluído no "cânone", a lista oficial dos santos.
Há uma passagem da Bíblia que busca mostrar a primeira canonização, embora o processo formal tenha se desenvolvido bem mais tarde. A ideia de reconhecer alguém como santo tem fundamentos já nas Escrituras.
O exemplo do Ladrão Arrependido (também conhecido como Bom Ladrão ou São Dimas, segundo a tradição) é usado como um modelo bíblico de reconhecimento imediato da santidade por Cristo.
Aqui está o sentido:
Essa passagem embasa a prática de reconhecer a santidade de alguém como exemplo de Cristo. Mesmo que o processo de canonização como conhecemos seja algo posterior, a ideia central de reconhecer que alguém viveu de forma santa e agora está com Deus já aparece na Bíblia.
A principal oração da Missa no rito romano, chamada Cânon Romano, menciona apenas alguns santos: os apóstolos, os mártires, a Virgem Maria e, a partir de 1962, São José.
O Cânon foi mencionado pelo Padre Daniel Pinheiro na Missa Tridentina de Brasília em que ele lê especificamente sobre a inclusão de São José.
No século IV, as pessoas começaram a reconhecer como santos não só os mártires (que morreram por sua fé), mas também aqueles que viveram de forma exemplar, mesmo sem morrer por causa da religião. Eles ficaram conhecidos como "confessores", pois mostravam sua fé por suas palavras e atitudes.
Alguns exemplos desses santos são Santo Hilário, Santo Efrém, São Martinho de Tours e Santo Hilário de Poitiers. Eles passaram a ser lembrados nas orações da igreja e seus túmulos eram respeitados como os dos mártires.
Como eles não tinham morrido por sua fé, era preciso uma aprovação do bispo local para que fossem oficialmente venerados. Esse tipo de reconhecimento ficou conhecido como canonização local.
Naquela época, até para considerar alguém mártir era preciso ter cuidado. A Igreja só permitia a veneração de alguém como santo depois de investigar bem se a pessoa realmente morreu por causa da fé.
Por exemplo, Santo Optato contou o caso de uma mulher chamada Lucila, em Cartago, que foi repreendida por venerar as relíquias de alguém que nem tinha sido reconhecido oficialmente como mártir.
Embora o texto original de Contra os Donatistas não esteja disponível no site oficial do Vaticano, é possível encontrar referências a esse episódio em compêndios de história da Igreja e estudos patrísticos. Por exemplo, o livro História da Igreja de Cristo - A Igreja dos Apóstolos e dos Mártires aborda esse e outros casos.
Já São Cipriano, no século III, dizia que era preciso investigar com muita atenção qualquer história de martírio. Era necessário saber como a pessoa morreu, se ela tinha mesmo fé verdadeira, e se seus motivos eram sinceros. Tudo isso para garantir que ninguém fosse venerado injustamente.
Essas investigações usavam registros oficiais dos julgamentos ou depoimentos de quem tinha testemunhado os acontecimentos.
Quando alguém morria por causa da fé, o bispo do lugar onde isso aconteceu iniciava uma investigação séria para confirmar os fatos. Esse processo era bem rigoroso.
Depois, os documentos com tudo o que foi apurado eram enviados para o arcebispo (metropolita ou primaz), que analisava o caso com muito cuidado. Ele também consultava outros bispos da região antes de tomar uma decisão.
Se todos concordassem que a pessoa realmente morreu por sua fé, ela era oficialmente reconhecida como mártir e podia ser venerada publicamente pela Igreja.
Mesmo antes de existir a canonização como conhecemos hoje, a Igreja já fazia investigações para reconhecer se alguém era realmente santo.
Por exemplo, antes de construírem um altar sobre o túmulo de um santo ou transferirem suas relíquias para uma igreja, os responsáveis verificavam se a pessoa tinha levado uma vida santa e se havia milagres ligados a ela.
Esses reconhecimentos, no entanto, valiam oficialmente apenas para a região da diocese ou província onde foram feitos. Mas, se a fama do santo se espalhasse, outras comunidades cristãs também começavam a venerá-lo, mesmo sem uma declaração oficial para todo o mundo cristão.
O documento "Normae Servandae in Inquisitionibus ab Episcopis Faciendis in Causis Sanctorum", promulgado em 7 de fevereiro de 1983 pela Congregação para as Causas dos Santos, estabelece normas detalhadas para a fase diocesana dos processos de beatificação e canonização na Igreja Católica.
Na Igreja Católica, só o Papa pode declarar alguém santo. Isso vale tanto para a Igreja do Ocidente (Latina) quanto para as Igrejas do Oriente que fazem parte da Igreja Católica.
Quando alguém é canonizado, a Igreja reconhece que essa pessoa está no Céu e pode ser citada nas orações e celebrações. A canonização permite que o santo seja venerado por toda a Igreja. Já a beatificação, que é uma etapa anterior, autoriza a veneração apenas em regiões específicas, como na cidade ou país da pessoa.
Durante muito tempo, os bispos (e em alguns lugares, apenas os patriarcas) podiam autorizar publicamente a veneração de mártires e pessoas consideradas santas. Isso valia apenas para a área onde eles tinham autoridade.
Só quando o Papa aprovava esse culto é que ele passava a valer para toda a Igreja, já que só o Papa tem poder sobre a Igreja Católica inteira.
Com o tempo, começaram a surgir abusos: o povo, por devoção, exagerava, e alguns bispos deixavam de investigar com cuidado a vida das pessoas que estavam sendo veneradas.
Na Idade Média, os fiéis passaram a pedir que o Papa assumisse a responsabilidade pelas canonizações para que essas decisões tivessem mais peso e autoridade. O primeiro caso claro disso foi em 993, quando o Papa João XV declarou São Udalrico, bispo de Augsburgo, como santo. Foi a primeira vez que o Papa canonizou oficialmente alguém de fora de Roma, permitindo que fosse venerado por toda a Igreja.
Depois da canonização de São Udalrico, os pedidos para que o Papa julgasse casos de santidade aumentaram. No final do século XI, os Papas começaram a afirmar que só eles tinham o direito de permitir a veneração pública de um santo.
Em 1153, o Arcebispo de Rouen, Hugh de Boves, declarou santo um monge chamado Walter de Pontoise (também conhecido como São Gaultier). Esse foi o último caso conhecido de canonização feita por um bispo e não pelo Papa na Europa Ocidental.
Poucos anos depois, em 1170, o Papa Alexandre III decretou que, dali em diante, apenas o Papa teria autoridade para declarar alguém santo na Igreja Ocidental. Em 1173, ele reforçou isso ao repreender bispos que permitiram a veneração de um homem morto em estado de embriaguez.
Teólogos discutem se esse decreto foi uma nova regra ou apenas a confirmação de algo que já existia. O fato é que, a partir daí, só o Papa pôde fazer canonizações oficiais.
O Papa proibiu essa veneração e afirmou claramente que, mesmo que milagres fossem atribuídos à pessoa, ninguém podia ser considerado santo sem a autorização da Igreja.
O Papa Alexandre III iniciou o processo de centralizar as canonizações, mas essa regra ainda causava dúvidas e nem todos os bispos a seguiam, especialmente no caso das beatificações. Por isso, em 1200, o Papa Inocêncio III confirmou essa centralização com uma bula que aumentou o rigor das investigações feitas pelo Vaticano.
No livro "Canonization and Authority in the Middle Ages", do historiador Peter Godman, ele explora o desenvolvimento do processo canônico na Idade Média. Nesse meio, ele trata da bula de Inocêncio III e a importância crescente do Vaticano no controle dos santos.
Já no século XVII, o Papa Urbano VIII reforçou ainda mais essa regra, reservando oficialmente para o Papa e para a Sé Apostólica o direito exclusivo tanto de canonizar quanto de beatificar pessoas, e criou normas detalhadas para esses processos.
Essa informação se encontra no artigo Urban VIII i Benedict XIV – Reformers of the canon law, de Vojtech Vladár, especialista em direito canônico e história da Igreja.
Para garantir mais rigor, os Papas passaram a exigir que a vida e os milagres das pessoas indicadas para veneração fossem analisados em reuniões oficiais da Igreja, chamadas concílios. Papas como Urbano II, Calisto II e Eugênio III seguiram essa nova prática.
Prospero Lambertini, um importante especialista em direito canônico que depois virou o Papa Bento XIV, escreveu um conjunto de regras sobre beatificação e canonização entre 1734 e 1738. Essas regras foram baseadas em documentos anteriores do Papa Urbano VIII e foram usadas oficialmente até 1917.
Depois disso, as normas dele foram incluídas no Código de Direito Canônico de 1917, que ficou em vigor até 1983. Antes do novo código de 1983, o Papa Paulo VI começou a simplificar esses processos.
A constituição apostólica Divinus Perfectionis Magister foi promulgada por João Paulo II em 25 de janeiro de 1983. Junto dela, foram publicadas normas pela Congregação para as Causas dos Santos em 7 de fevereiro de 1983, dando continuidade à simplificação do processo de canonização iniciada por Paulo VI.
Ao contrário do que muitos acreditam, essas reformas não aboliram o cargo do Promotor da Fé (conhecido como "advogado do diabo"), cuja função é examinar criticamente o material apresentado em defesa de uma causa. No entanto, o objetivo das mudanças foi suavizar o caráter de confronto do processo.
A seguir, conheça as etapas do processo de canonização:
O processo de canonização começa em nível diocesano. Um bispo com jurisdição (geralmente onde a pessoa morreu ou está enterrada) pode iniciar a investigação, após receber um pedido dos fiéis. Esse pedido pode ser espontâneo ou apenas formal, para fins do processo.
Normalmente, a investigação só começa cinco anos após a morte da pessoa. No entanto, o Papa pode dispensar esse tempo de espera. Foi o que aconteceu com Santa Teresa de Calcutá (por João Paulo II) e com Lúcia de Fátima e o próprio João Paulo II (por Bento XVI).
É comum que uma associação seja criada para promover a causa. Os responsáveis fazem uma busca rigorosa por todos os escritos, discursos e ações da pessoa. A partir daí, redigem uma biografia detalhada e colhem testemunhos de quem conviveu com ela.
Com material suficiente, o bispo envia o dossiê à Congregação para as Causas dos Santos, no Vaticano. A pessoa então recebe o título de “Servo de Deus” e a causa é confiada a um postulador, que dará continuidade às investigações.
Durante o processo, pode ser autorizada a exumação do corpo do Servo de Deus, para examinar seu estado. Também se verifica se não existe culto indevido, supersticioso ou herético em torno da pessoa ou de seu túmulo. Se estiver tudo em ordem, as relíquias podem ser coletadas e preservadas.
Após a coleta e análise de todas as evidências sobre a vida do Servo de Deus, a Congregação para as Causas dos Santos pode recomendar ao Papa que declare a prática das virtudes cristãs dessa pessoa como heróica. Se o Papa aprovar, o candidato passa a ser chamado de Venerável.
Nessa fase:
O Sanctorum Mater (2007) é a Instrução da Congregação para as Causas dos Santos e explica detalhadamente o que significa a virtude heróica e como ela é avaliada.
A beatificação é o estágio intermediário do processo de canonização. Nessa fase, a Igreja declara que é "digno de fé" crer que o Venerável está no Céu e goza da visão beatífica (ou seja, a presença de Deus).
Se o candidato morreu como mártir, isto é, entregou a vida voluntariamente por causa da fé ou em um ato de caridade heroica, o Papa pode conceder a beatificação sem necessidade de milagre. Basta que haja o reconhecimento oficial do martírio.
Para os que não morreram como mártires (conhecidos como confessores, por terem vivido uma vida de testemunho da fé), a beatificação exige um milagre comprovado atribuído à sua intercessão.
Geralmente, esse milagre é uma cura inexplicável, e precisa atender a critérios rigorosos:
Em 2016 foram promulgadas as Normas da Consulta Médica da Congregação para as Causas dos Santos. Estas normas explicam os critérios rigorosos para a avaliação de milagres, especialmente curas inexplicáveis, no processo de beatificação.
Após a aprovação, o Venerável recebe o título de Beato (latim: Beatus ou Beata), podendo ser venerado publicamente em contextos limitados.
Normalmente um dia festivo é designado e o culto público é permitido. Mas os cultos só podem ser realizados em sua diocese de origem, locais ligados à sua vida ou em ordens religiosas às quais ele pertenceu.
Paróquias não podem ser dedicadas a beatos, apenas a santos canonizados. Toda a regulamentação do processo pode ser lida na Instrução Sanctorum Mater de 2007. Ela foi emitida pela Congregação para as Causas dos Santos e detalha os procedimentos a serem seguidos nas investigações diocesanas ou eparquiais.
Para que um Beato seja canonizado como Santo, geralmente é necessário comprovar pelo menos dois milagres atribuídos à sua intercessão após a morte.
Exceções: Em casos extraordinários, o Papa pode dispensar o segundo milagre se houver consenso entre ele, a Congregação para as Causas dos Santos e o Colégio dos Cardeais de que a vida do Beato teve mérito excepcional.
Exemplo: O Papa Francisco usou esse procedimento para canonizar o Papa João XXIII, reconhecendo sua importância histórica (especialmente por convocar o Concílio Vaticano II), mesmo sem um segundo milagre confirmado.
Com isso, a pessoa recebe o título de "Santo" ou "Santa", que indica que ela reflete a santidade de Deus. A partir da canonização, o novo santo pode ser celebrado por toda a Igreja, ter igrejas dedicadas em sua honra e receber culto público universal, mesmo que sua festa não esteja incluída no calendário litúrgico obrigatório.
Embora a canonização não seja uma verdade revelada diretamente por Deus (como os dogmas), a Igreja ensina que essa declaração deve ser considerada definitiva e infalível pelos fiéis. Isso porque a canonização está ligada de forma necessária à missão da Igreja de transmitir com fidelidade a verdade e conduzir os fiéis à santidade.
Além do processo formal de canonização, os papas podem também reconhecer como santo alguém que já é venerado localmente há muito tempo, sem necessidade de seguir o processo judicial tradicional. Esse tipo de reconhecimento é chamado de canonização equipolente ou confirmação de culto. Nesse caso, não é necessário comprovar milagres.
O Papa Bento XIV estabeleceu três condições para esse tipo de canonização:
Veja alguns exemplos desse tipo de canonização descritos no Portal Oficial do Vaticano:
Eem 24 de abril de 2021, o Papa Francisco aprovou a canonização equipolente da Beata Margarida de Città di Castello, estendendo seu culto à Igreja universal e inscrevendo-a no Livro dos Santos. Esse ato foi divulgado no boletim oficial da Sala de Imprensa da Santa Sé:
"Durante a audiência, o Santo Padre confirmou as conclusões da Sessão Ordinária dos Cardeais e Bispos, membros da Congregação, e decidiu estender à Igreja universal o culto da Beata Margarida de Città di Castello, da Terceira Ordem de São Domingos, nascida por volta de 1287 em Metola, Itália, e falecida em Città di Castello, Itália, em 13 de abril de 1320, inscrevendo-a no Livro dos Santos (canonização equipolente)."
Em 18 de dezembro de 2024, o Papa Francisco autorizou a canonização equipolente de Teresa de Santo Agostinho e 15 companheiras carmelitas descalças de Compiègne, mártires da Revolução Francesa. O anúncio oficial está disponível no boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé:
"Durante a audiência concedida a Sua Eminência o Cardeal Marcello Semeraro, prefeito do Dicastério para as Causas dos Santos, o Santo Padre aprovou os votos favoráveis da Sessão Ordinária dos Cardeais e Bispos, membros do Dicastério, e decidiu estender à Igreja universal o culto da Beata Teresa de Santo Agostinho (nascida Maria Madalena Cláudia Lidoine) e 15 companheiras da Ordem das Carmelitas Descalças de Compiègne, mártires, assassinadas em ódio à fé em 17 de julho de 1794 em Paris, França, inscrevendo-as no Livro dos Santos (canonização equipolente)."
A canonização de Carlo Acutis, prevista para 27 de abril de 2025, foi suspensa após o falecimento do Papa Francisco em 21 de abril. A cerimônia, que ocorreria na Praça de São Pedro durante o Jubileu dos Adolescentes, foi adiada sem nova data definida.
Carlo Acutis, conhecido como o "influenciador de Deus", foi beatificado em 2020 após o reconhecimento de um milagre ocorrido no Brasil. Em 2023, um segundo milagre foi atribuído à sua intercessão: a cura de uma estudante costarriquenha na Itália. Esses eventos abriram caminho para sua canonização.
Com a suspensão da cerimônia, eventos programados em Campo Grande (MS), local do primeiro milagre reconhecido, também foram cancelados. A Paróquia São Sebastião, que receberia uma relíquia de Acutis enviada de Assis, adaptou sua programação em respeito ao luto pela morte do Papa.
A canonização de Carlo Acutis, que o tornaria o primeiro santo da geração millennial, aguarda agora a retomada do processo sob a liderança do novo pontífice. Ele nasceu em 3 de maio de 1991 e faleceu em 12 de outubro de 2006, aos 15 anos de idade.
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