A deputada Chris Tonietto (PL-RJ) defendeu que a militância induz as mulheres a considerar o aborto como única alternativa para uma gravidez indesejada, abandonando-as depois.
A parlamentar é uma das defensoras do PL 1904/24, que equipara o aborto após 22 semanas a homicídio. A proposta modifica artigos do Código Penal que tratam do tema.
Em entrevista ao podcast Conversa Paralela, da Brasil Paralelo, declarou que os abortistas não se importam com o que acontecerá à mulher depois.
“Quem acolhe e dá suporte a essas mulheres, quem as ama, protege, independente da decisão que tomaram, é o movimento pró-vida. Diferente das feministas, que não crucificam a mulher que não aborta”.
Penalização da vítima
Tonietto foi questionada sobre as acusações de que a proposta seria uma “PL do estuprador”. Sobre o assunto, afirmou que o fato de a criança ser fruto de uma violência não diminui sua dignidade humana.
“Se uma criança nasce em uma família que a ama, ela é uma espécie de cidadão de primeira classe? Então significa que ter sido concebido em uma situação criminosa torna aquele bebê um cidadão de segunda classe?”
Segundo Tonietto, esse tipo de argumento é usado pelos grupos favoráveis ao aborto para apelar para os sentimentos das pessoas. Aponta que o assunto precisa ser abordado de forma prática, sem apelar para sentimentalismos.
“A questão é científica. A vida começa na concepção”, declarou.



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