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Política
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Lula classifica PL que proíbe o aborto após 5 meses de gestação como insanidade

O presidente participou de uma viagem internacional como observador da cúpula do G7. No evento, afirmou não ter acompanhado de perto o debate sobre o PL 1.904/24.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
18/6/2024 19:24
Palácio do Planalto/BBC Brasil

O presidente Lula comentou sobre o debate acerca do PL 1904/24, enquanto estava acompanhando as reuniões da alta cúpula dos países membros do G7

O projeto de lei equipara a realização de aborto após 22 semanas, 5 meses ao crime de homicídio. Nessa idade gestacional, já há possibilidade de realização de um parto prematuro e a plena viabilidade de vida fora do útero. 

Em sua fala, o presidente brasileiro afirmou ser contrário à interrupção de gestação, apesar de entender a questão como de saúde pública. Lula justificou seu posicionamento com informações sobre sua família:

"Fui casado. Sabe, tive cinco filhos, oito netos e uma bisneta. Eu sou contra o aborto, entretanto, como o aborto é a realidade, a gente precisa tratá-lo como uma questão de saúde pública."

O petista seguiu ressaltando que não está acompanhando o debate, mas acha "insana" a punição estipulada para a realização de um aborto ser maior do que a punição para o crime de estupro:

"E eu acho que é insanidade alguém querer punir uma mulher com uma pena maior do que a do criminoso que fez o estupro. É, no mínimo, insanidade isso. Eu, sinceramente, à distância, não acompanhei o debate muito intenso no Brasil. Quando eu voltar, vou tomar ciência disso."

Lula continuou dizendo acreditar que a legislação atual permite que o Estado aja de forma correta em sua visão. Depois, o presidente desqualificou o projeto de lei, afirmando que a proposta não tem seriedade:

"Eu tenho certeza que o que tem na lei já garante que a gente aja de forma civilizada para tratar com rigor o estuprador e para tratar com respeito a vítima. É isso que precisa ser feito. Quando alguém apresenta uma proposta de que a vítima tem que ser punida com mais rigor do que o estuprador, não é sério. Sinceramente, não é sério."

Desde o início dos debates, grupos favoráveis à legalização do aborto têm divulgado que o projeto puniria as vítimas de estupro com penas maiores do que a de seus agressores.

Para Ana Paula Henkel, colunista da Revista Oeste e convidada do programa Cartas na Mesa desta semana, a PL não foi bem apresentada ao público, o que permitiu à esquerda descontextualizar o debate:

"Depois, a gente pode entrar também no aspecto de como esse PL foi apresentado, as narrativas. Acho que houve erros no caminho também, na própria apresentação, e acabou que a esquerda fez o que faz de melhor. Tira tudo de contexto, dá um outro nome para as coisas e aí a direita tem que fazer o damage control, tem que correr atrás para tentar consertar o dano que a esquerda fez e não foca no que realmente é esse projeto."

As falas de Lula sobre um projeto de lei importante como o PL 1.904/24, estão seguindo as narrativas postas pela esquerda, que tem conseguido convencer boa parte da população.

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