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Política
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A cultura woke é o Cavalo de Troia do século XXI?

A estratégia usada no mito grego para a destruição de uma nação é repaginada.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
12/9/2023 17:26
Reprodução history extra

O termo “cultura woke” ou apenas “woke” é uma expressão de origem americana utilizada para se referir a aplicação de narrativas progressistas em diversos tipos de conteúdo, seja em filmes, séries, outros meios de entretenimento e até mesmo discursos políticos e sociais.

Segundo o dicionário de inglês de Oxford, a palavra woke significa: “estar consciente sobre temas sociais e políticos, especialmente o racismo”.

Já o Cavalo de Troia foi a estratégia astuta encontrada pelos gregos para derrotar os troianos. Sem conseguirem romper suas defesas, os gregos fingiram desistir da guerra e enviaram de presente um grande cavalo de madeira.

O presente foi recebido, celebrado e os troianos permitiram que o cavalo passasse suas muralhas. De noite, soldados gregos saíram do cavalo e abriram as defesas de Troia.

Como a cultura woke e o mito grego se relacionam?

Após a Segunda Grande Guerra Mundial, os teóricos marxistas perceberam que a revolução socialista não viria como desejavam. O proletariado, ao invés de se revoltar contra seu patrão, optou por defender as bandeiras de sua nação no conflito de maior proporção da história.

A esquerda se reformulou e adotou uma nova estratégia que colhe seus principais frutos hoje.

Antonio Gramsci foi o pioneiro na compreensão de que era necessário destruir a cultura ocidental em vez de tomar o governo pelas armas.

Sua estratégia seria promover a revolução a partir do campo da cultura, sem que sua estratégia fosse descoberta.

Em consonância com os ensinamentos de Gramsci, a Escola de Frankfurt promoveu a teoria crítica.

A teoria crítica é uma doutrina filosófica que tem como objetivo criticar a realidade e reconstruí-la segundo a ideologia marxista. A teoria funciona como uma politização da lógica. Não é a realidade mais o conteúdo de análise, mas como as coisas servem a determinados objetivos.

O avanço da agenda progressista

É da teoria crítica e da Escola de Frankfurt que surge a noção de “Politicamente Correto”. O termo remete ao cuidado com palavras, expressões e atitudes que podem remeter a quaisquer formas de preconceito.

Na prática, o politicamente correto serve como uma forma de censurar o debate e ideias dissonantes.

Assim, o marxismo cultural ganhou forças entre intelectuais do Ocidente e a transformação da sociedade e da política passou a ser feita com base em esforços acadêmicos e intelectuais contínuos para subverter a cultura ocidental.

Os principais alvos dessa revolução cultural são a religião, a família e a cultura.

Enquanto o progressismo é incentivado na cultura americana, China e Rússia pregam a preservação dos valores tradicionais

Enquanto Rússia e China cada vez mais se defendem contra os valores progressistas da contracultura, os Estados Unidos enfrenta problemas com o avanço das drogas, do aborto e da liberação sexual.

O presidente russo Vladimir Putin assinou uma nova lei contra a agenda LGBTQIA+ como forma de proteger os “valores tradicionais da Rússia”. A lei proíbe:

  • mudanças de gênero no país tanto em termos médicos quanto legais;
  • qualquer intervenção médica destinada a alterar o sexo de uma pessoa;
  • mudança de gênero em documentos oficiais e registros públicos;
  • que pessoas transgênero adotem crianças.

O governo justificou essa decisão como uma forma de proteger os “valores tradicionais da Rússia”, enquanto os legisladores argumentaram que a medida visa preservar o país da “ideologia antifamília universal”. Segundo apuração do Conexão Política.

Em 2020, Putin aprovou uma reforma que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e no ano passado, foi sancionada uma lei que proíbe a “propaganda de relações sexuais não tradicionais” entre adultos.

A China não proíbe o homossexualismo, mas o considera um “distúrbio psicológico” e censura conteúdos que julgue incentivar a conduta. Em 2021, a agência reguladora de rádio e TV na China anunciou que banirá a estética “afeminada” em programas de entretenimento, alegando que “influências vulgares” devem ser evitadas no país.

Antes defensora do aborto, da política do filho único, a China alterou as políticas de natalidade a partir de 2022, quando percebeu quedas nos nascimentos. O aborto passou a ser mais restrito.

O cavalo de Troia tinha a aparência de uma luta por direitos, mas na verdade significava uma revolução que aconteceria de dentro para fora.

  • No episódio 2 da trilogia O Fim das Nações a analogia do Cavalo de Troia e o enfraquecimento americano, diante do protagonismo russo e chinês, é explicado em detalhes.

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