A vereadora Professora Angela (PSOL-PR) enfrenta um pedido de cassação por distribuir uma cartilha com orientações de “uso seguro” para drogas como:
O material foi apresentado em um evento que discutia políticas de segurança e saúde organizado pela Câmara.
Os panfletos sugerem, por exemplo, iniciar o consumo de LSD com “pequenas quantidades” e evitar ecstasy em casos de hipertensão ou transtornos mentais.
Para cocaína, a recomendação era “o uso de canudos próprios em vez de cédulas de dinheiro”.
A cartilha paga com recursos próprios da vereadora era parte de uma estratégia de “redução de danos”.
Segundo Angela, o material não incentiva o uso de drogas, mas buscava minimizar riscos para quem já é usuário.
“Se lerem corretamente, verão que é um material de redução de danos, não de incentivo ao consumo”.
O vereador Da Costa (União-PR) divulgou um vídeo em sua conta no Instagram no qual mostra o evento e destaca alguns trechos do panfleto.
Ele protocolou um pedido de cassação por quebra de decoro parlamentar, alegando que a Câmara tinha sido usada de maneira indevida para a "promoção ideológica de legalização de drogas".
Da Costa também acusou a vereadora de ter enviesado o "processo legislativo mediante ocultação da real natureza do evento".
O evento para debater “estratégias e ações de segurança pública no combate ao tráfico de drogas e à violência urbana” havia sido aprovado pelo plenário da Câmara.
O vereador também acionou o Ministério Público do Paraná alegando apologia ao uso de drogas:
“Se isso não é apologia, então eu não sei mais o que é”.
O parlamentar não foi o único a reagir sobre o caso. A vereadora Delegada Tathiana Guzella (União-PR) classificou o episódio como um “crime ocorrido dentro da Casa”.
Ela também alertou para violações de tratados internacionais contra a legalização de drogas dos quais o Brasil é signatário.
O presidente da Comissão de Saúde e Bem-Estar Social na Câmara, Sidnei Toaldo (PRD-PR), disse ter recebido mensagens de cidadãos revoltados e destacou os riscos à saúde pública.
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