Donald Trump recebeu Mark Rutte no Salão Oval para discutir a situação financeira da aliança e os avanços nas negociações de paz com a Rússia. Trump aproveitou a ocasião para destacar suas ações passadas na OTAN e reforçar seu desejo de um cessar-fogo no conflito com a Ucrânia, enquanto a resposta de Moscou segue incerta.
Durante a reunião, Trump criticou a contribuição desigual dos membros da OTAN no passado:
"Quando eu fui pela primeira vez à OTAN, notei que poucos estavam pagando e, se estavam, não estavam pagando sua parte justa"
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No mesmo encontro, Trump abordou as negociações de paz com a Rússia, destacando seu interesse em uma trégua no conflito ucraniano.
"Nós gostaríamos de ver um cessar-fogo da Rússia", disse ele, revelando que "muitos dos detalhes de um acordo final já foram discutidos".
A proposta inclui uma pausa de 30 dias nos combates e foi aceita preliminarmente pela Ucrânia em conversas recentes em Jeddah, na Arábia Saudita.
O presidente também alertou sobre a incerteza da resposta russa.
"Agora, vamos ver se a Rússia está disposta e, se não, será um momento muito decepcionante para o mundo".
A declaração vem momentos após o presidente russo, Vladimir Putin, afirmar em uma coletiva com Alexander Lukashenko que considera a ideia "boa", mas questionou a estrutura e a autoridade do plano, mostrando abertura para dialogar diretamente com Trump.
Enquanto Trump celebra o fortalecimento da aliança, críticos apontam que a insistência em contribuições maiores pode alienar membros menores, já sobrecarregados em termos econômicos.
Por outro lado, o apoio contínuo dos EUA à Ucrânia, com retomada de inteligência e armas, reforça a posição da OTAN contra a Rússia.
Já Putin, em sua fala recente, excluiu a Europa das negociações, sugerindo um acordo bilateral com os EUA.
Essa postura contrasta com a visão da Ucrânia e de aliados europeus, que defendem garantias multilaterais e rejeitam condições russas como a neutralidade de Kiev. O sucesso da proposta de Trump dependerá, portanto, de alinhar essas divergências.
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