Gostaria de receber informação imparcial e de credibilidade? Clique aqui e conheça o RESUMO BP, a newsletter com a curadoria exclusiva da Brasil Paralelo. O desejo de um cessar-fogo com a Rússia
No mesmo encontro, Trump abordou as negociações de paz com a Rússia, destacando seu interesse em uma trégua no conflito ucraniano.
"Nós gostaríamos de ver um cessar-fogo da Rússia", disse ele, revelando que "muitos dos detalhes de um acordo final já foram discutidos".
A proposta inclui uma pausa de 30 dias nos combates e foi aceita preliminarmente pela Ucrânia em conversas recentes em Jeddah, na Arábia Saudita.
O presidente também alertou sobre a incerteza da resposta russa.
"Agora, vamos ver se a Rússia está disposta e, se não, será um momento muito decepcionante para o mundo".
A declaração vem momentos após o presidente russo, Vladimir Putin, afirmar em uma coletiva com Alexander Lukashenko que considera a ideia "boa", mas questionou a estrutura e a autoridade do plano, mostrando abertura para dialogar diretamente com Trump.
Tensões na mesa de negociação
Enquanto Trump celebra o fortalecimento da aliança, críticos apontam que a insistência em contribuições maiores pode alienar membros menores, já sobrecarregados em termos econômicos.
Por outro lado, o apoio contínuo dos EUA à Ucrânia, com retomada de inteligência e armas, reforça a posição da OTAN contra a Rússia.
Já Putin, em sua fala recente, excluiu a Europa das negociações, sugerindo um acordo bilateral com os EUA.
Essa postura contrasta com a visão da Ucrânia e de aliados europeus, que defendem garantias multilaterais e rejeitam condições russas como a neutralidade de Kiev. O sucesso da proposta de Trump dependerá, portanto, de alinhar essas divergências.